Balança comercial de setembro de 2023 registra superávit de US$ 8,904 bilhões

Em relação ao resultado mensal em comparação com o mesmo mês de 2022, pelo critério da média diária, as exportações cresceram 4,4%, enquanto as importações despencaram em 17,6%, com queda de 5,8% na corrente de comércio.

Em setembro, volume de mercadorias exportadas subiu 7,2%, enquanto os preços caíram 7,4% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. A safra recorde de grãos e o aumento da produção de petróleo compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities (bens primários com cotação internacional). Após baterem recorde no primeiro semestre do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses. Apesar da subida do petróleo e de outros produtos em setembro, os valores continuam inferiores ao mesmo mês do ano passado.

Nas importações do mês passado, a quantidade comprada caiu 8,7%, e os preços médios recuaram 14,5%. O recuo no preço do petróleo e de derivados foi o principal responsável pela retração. Em relação aos fertilizantes, cujas compras do exterior ainda são impactadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, a queda deve-se principalmente à diminuição de 50,4% nos preços. A quantidade importada subiu 28,5% em setembro na comparação com setembro do ano passado.

No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 253,009 bilhões e as importações somam US$ 181,7 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 71,309 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 434,709 bilhões.

Com o superávit recorde até setembro, o governo elevou sua projeção para o saldo positivo do ano de 2023 em US$ 93 bilhões. Estima-se que as exportações totalizem US$ 334 bilhões e as importações alcancem US$ 241 bilhões, resultando em uma corrente de comércio de US$ 575 bilhões

Aparecido Rocha – insurance reviewer