As sardinhas receberam esse nome por terem sido “descobertas” na região da Sardenha, no Mediterrâneo. Esses peixes, que nadam em grandes cardumes, podem percorrer vários quilômetros, o que tornou a espécie presente em diversas partes do mundo. O Brasil tem uma espécie própria desse peixe, que recebeu o nome científico de Sardinella brasiliensis.

A espécie pode ser facilmente encontrada em mercados, seja na versão enlatada ou na versão congelada. Para quem mora em regiões mais próximas ao litoral, é possível degustar o peixe ainda bem fresco, graças ao trabalho dos pescadores locais.

Com a alta no preço da carne, a sardinha pode ser uma excelente opção para preencher o espaço no prato dos brasileiros. O peixe tem um valor mais baixo do que outras espécies, mas tem um valor nutritivo que traz diversos benefícios para quem busca uma refeição mais completa.

Benefícios da sardinha

Além da economia nas compras do mês, a sardinha também pode te ajudar a prevenir diversos problemas de saúde decorrentes da falta de uma alimentação balanceada com os nutrientes necessários, como o ômega 3.

Apesar de pequena, a sardinha consegue bater outros peixes na disputa de quais espécies possuem o maior valor nutritivo. Por nadarem em águas mais geladas, a espécie consegue armazenar uma boa quantidade de gordura – mas uma gordura boa. Para se ter uma noção de quão rica em nutrientes essa espécie é, para ser considerada rica em ômega-3, a espécie precisa ter um valor superior de 80 miligramas a cada 100 g. A sardinha chega a 2 mil miligramas.

Até mesmo quem busca por proteínas irá se sentir contemplado com a substituição da carne vermelha pela sardinha. Um total de 100 gramas desse peixe possui praticamente a mesma concentração de proteína de uma porção de 100 gramas de filé-mignon grelhado.

Mas as vantagens de comer sardinha não param por aí: o peixe é rico em fósforo (mineral essencial para a saúde dos ossos), vitaminas do complexo B e o triptofano, que ajuda a manter o bem-estar cerebral.

Versão enlatada ou fresca

A versão enlatada pode ser ainda mais barata que a versão fresca. Isso porque na lata você adquire o peixe com a espinha, mas nem mesmo isso deve ser visto como um problema: isso faz com que a sardinha em lata seja rica em cálcio, apesar da grande concentração de sódio – que pode ser ainda mais prejudicial para quem tem pressão alta.