Compra e venda de imóveis cresce quase 10% em São Paulo e no Rio
Transações crescem com a estagnação do setor, mas preços seguem iguais
O número de registros de compra e venda de imóveis novos e usados subiu 9,7% em São Paulo e 9,2% no Rio de Janeiro no acumulado de 2019 em comparação com o ano anterior, de acordo com levantamento realizado pelo Registro de Imóveis do Brasil.
Na capital paulista, foram registradas a compra e a venda de 116.060 imóveis em 2018, contra 126.155 nos 12 meses do ano seguinte. A contabilização foi realizada de dezembro de 2018 a novembro de 2019.
Apesar de ter os bairros mais caros para moradia no país, o Rio de Janeiro sofre com a constante desvalorização de seus imóveis, e, sendo assim, não apresentou números expressivos como São Paulo. A capital fluminense teve 50.470 transações em 2019 e 46.635 em 2018.
De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e com o Grupo Zap, a melhora pode ser relacionada à diminuição dos juros, ao estoque disponível e à confiança no setor civil que os consumidores voltam a demonstrar. No entanto, os valores estão menores do que nos anos anteriores, como em São Paulo, que apresenta imóveis 20% abaixo da média, enquanto no Rio a desvalorização chega a 33%.
Para 2020
O número de possíveis compradores subiu de 26% para 38% entre o segundo e o terceiro trimestre de 2019, segundo pesquisa realizada pela FipeZap. Ela demonstrou a tendência de crescimento da intenção de compra para 2020.
Entre os participantes, 33% esperam que os preços se mantenham estáveis, enquanto 15% acham que eles irão cair e 30% acreditam que haverá alta nos próximos 12 meses. Em 2019, o valor da locação residencial aumentou 5,03% e a inflação, 3,27%. O aumento real foi equivalente a 1,70%.
“Vemos uma retomada da demanda para locação, que resulta em um aumento de preço ainda tímido, e esperamos uma retomada na alta do preço para venda neste ano alinhada com a inflação”, diz Bruno Oliva, economista da Fipe e pesquisador do Índice FipeZap.
Logo, comprar um imóvel pode ser mais vantajoso em determinados períodos. Para tomar a decisão, é importante analisar o setor imobiliário e as alternativas de compras, como um leilão de imóveis, por exemplo.
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