O Poder: Uma Jornada da Conquista à Concentração e sua Relação com a Indústria do Seguro
Armando Luís Francisco
A obtenção da condição do poder é uma posição muito difícil de se angariar. Geralmente, o poder se concentra no centro, onde é necessário possuir uma credencial.
Conquistado o poder, sua distribuição se faz necessária. Esse retorno do poder se dará em ondas, onde os raios se concentram e se autoalimentam.
Podemos comparar o movimento que vai do centro para as margens como um objeto que cai na água de um rio. Primeiro forte, nas primeiras ondas, depois fraca até terminar.
Mas a retroalimentação diz respeito à proteção e à concentração do poder no centro. Essas ações são como uma máquina preparada para movimentar aquele poder. E isso não é espontâneo.
O poder é derivativo, onde é necessário uma condição criada. Como exemplo, a condição da existência dos sindicatos, quaisquer organismos de classe.
Toda e qualquer criação de poder é mecânica, onde a espontaneidade apenas agrega valor ao mecanismo. Essas nuances são perpétuas e naturais da própria condição humana; isto é, de domínio do homem pelo poder.
Não se trata de catarse ou liberação de emoções reprimidas, como na visão do trabalhador, que necessita emocionalmente de força para conseguir seus ideais. A obtenção do poder migra da emoção para a mecânica. Esse é o caso, por exemplo, do sujeito que vota em um candidato ao governo. O sentimento que produz a mecânica se desvincula pelo próprio poder.
E uma das graças da conquista do poder é justamente trabalhar para se ter mais poder, que se retroalimenta de forma mecânica, por isso que a conquista do poder, geralmente, precisa de voto e apoio ou de uma condição criada para isso.
A verticalização do poder é a consequência mais natural da existência do poder, como muitas vezes acontece na industrialização. Observe uma indústria comprando outra menor. E essa concentração passa a ser medida quando se avoluma.
Essa concentração do poder elimina os demais que desejam o mesmo atributo, e aí, por exemplo do livre comércio e indústria, a mediação passa a cobrar do perigo disso diante da Livre Iniciativa.
Quando há acordos que permitem a existência pacífica entre os condicionantes, o poder passa a ser exarado com melhor sintonia mecânica.
E tem que ser assim, afinal ninguém consegue ficar reprimido em suas condições de conquista. E é a natureza do homem lutar!
Qualquer governo que não enxergue tais posições se macula, evidentemente. Este é um fato que destina o empreendedor à vala dos aflitos.
E o que isso tem a ver com a indústria do seguro? Tudo ou nada, depende do lado que se enxerga a resposta para a questão.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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