Corretores de seguros: o que sobra é se virar nos 30!

O mundo não acabou, mas quem se adapta, acelera o passo para se manter no futuro. Porém, tem gente que não se adapta mesmo. E esses aí vão ficar chupando dedo.

Mas é fato que o mundo mudou. Imagine 25 anos atrás falar sobre Uber, internet das coisas, lojas online, seguros online, propostas eletrônicas, home office da seguradora, vistorias digitais, home office, entregas pelo zap e outras redes sociais, rotinas eletrônicas e tal.

Desde sempre fui fã da inovação e do avanço. Mas quando tô debatendo uns lances da profissão, não tô discutindo a evolução em si, mas sim atitudes, comportamentos, ética e afins.

Com muito humor, vou inventar aqui uma propaganda pra Assistência 24 horas, um exemplo de evolução dentro das nossas próprias casas e a necessidade de serviços residenciais:

Na casa do Zé e da Mari, a máquina de lavar quebrou.

Mari: - Zé, por favor, levanta desse sofá, porque a máquina de lavar quebrou!

Zé, bem ansioso e gesticulando com as mãos: - Mari, minha flor, tô vendo o jogo e meu time tá quase empatando.

Antes dele acabar de falar, Mari solta: - Eu não vou ficar sem minha máquina de lavar.

Espertamente, Zé pensa, com dois dedos segurando o queixo: se a Mari tivesse que escolher entre eu e a máquina de lavar, quem escolheria?

Com cara de espanto pro próprio pensamento, ele se toca que ninguém mais lava roupa na mão e grita: chama a seguradora! Todo mundo sai feliz.

Isso vale também pra carros, consertos de máquinas, eletricistas, encanadores e tal. Mas o importante desse humor na propaganda é que hoje em dia ninguém quer mais lavar roupa na mão.

Então, seria diferente no seguro? O corretor de seguros tem que se adaptar mesmo. Não só ter um computador e celular, mas conhecer mídias, ter programas bolados, rotinas de escritório, técnicas de vendas digitais, saber do que tá rolando, falar a língua da galera de hoje.

Armando L. Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros