Código de Ética sobre Relacionamentos com Terceiros e a Importância da Controladoria das Seguradoras
ARMANDO LUÍS FRANCISCO
As empresas possuem a responsabilidade de estabelecer limites para a entrada de pessoas em suas instalações, incluindo não apenas seguradoras e terceiros, mas todas as empresas. Esse limite é definido por meio de um Código de Ética de Relacionamentos, que deve levar em conta a singularidade das ações e seus objetivos em relação ao compromisso de valor com acionistas, sócios ou representantes.
Mas quem são esses terceiros? São todas as pessoas que não fazem parte dos quadros funcionais da empresa. Por exemplo, quando um supermercado abre suas portas, o cliente tem acesso à área de compras e ao banheiro, mas não tem permissão para acessar áreas administrativas ou de estoque. Se um cliente adentrar essas áreas restritas, será uma violação de controle e comportamento da própria empresa.
Se é verdade que até mesmo os funcionários do supermercado não têm acesso a todas as áreas, restritas apenas ao seu escopo de atuação, por que então terceiros circulam livremente em áreas que deveriam ser eticamente proibidas? Se isso ocorrer, o código de ética sobre relacionamentos com terceiros será violado, exigindo que uma Controladoria eficiente informe o acionista de referência sobre essa violação.
Mas qual é o limite estabelecido pela faixa amarela no chão atualmente? Além da faixa física que foi apresentada, diz respeito a um local específico, a faixa maior se refere à ética do relacionamento com terceiros, que não deve ser ultrapassado. Ela envolve muitas coisas de um relacionamento que necessita ser Ético o suficiente para não restar dúvidas. E se essa faixa for ultrapassada, a Controladoria e o Compliance devem agir e proibir até mesmo formalmente no Código de Ética. No entanto, escreveremos sobre isso em uma próxima matéria.
ARMANDO LUÍS FRANCISCO
Jornalista e Corretor de Seguros
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