Programa luz para todos completa 15 anos no Brasil
Meta é universalizar o acesso até 2022
O programa Luz Para Todos foi criado em 2003 como política pública para diminuir a desigualdade social e a pobreza em locais de baixa infraestrutura ou densidade populacional, como as comunidades ribeirinhas. Em 2001, o Banco Mundial já atestava a precariedade de condições dessa parcela da população.
Mais de 3 milhões de famílias puderam ter acesso a TV, luz e até mesmo geladeira inox, totalizando cerca de 16 milhões de pessoas. Dos atendidos, aproximadamente 35 mil eram famílias indígenas e 29 mil famílias quilombolas, além de 14 mil escolas em áreas rurais, que puderam ter ventiladores, equipamentos de informática e refrigerador para conservação das merendas.
Só em 2018, mais de 53 mil novas ligações em domicílios foram realizadas. Quem se beneficia do programa está em uma condição extrema - cerca de 90% dos atendidos estavam abaixo da linha de pobreza.
O desenvolvimento social e econômico de pequenos agricultores e comunidades ribeirinhas, por exemplo, só foi possível após o acesso à energia elétrica. Muitos serviços foram facilitados com essa política de Estado, como saúde, educação e abastecimento de água. Em 2008, o governo completou a meta de instalação em 12 estados - Alagoas, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Mesmo assim, algumas áreas ainda não foram atendidas até hoje, especialmente na região Norte.
O programa continua sendo uma política de Estado. Em abril de 2018, o ex-presidente Michel Temer promulgou por decreto a execução do Programa Luz Para todos até 2022, com o objetivo de universalizar a energia elétrica no país. De acordo com um levantamento feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil ainda possui um milhão de residências sem luz. Alguns povoados vivem completamente no escuro.
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