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Seguradoras devem patrocinar eventos de terceiros?

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Armando L. Francisco
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Armando L. Francisco Armando L. Francisco

(O texto em inglês estará escrito imediatamente após o texto em português)

A questão de patrocínio de eventos de terceiros por seguradoras é um assunto de extrema importância que deve ser tratado com cautela e ética, a fim de se evitar possíveis brechas na legislação e garantir a conformidade das empresas com as normas vigentes de Controladoria e Compliance.

É essencial destacar que todos os eventos de terceiros devem ser compreendidos como benéficos para os envolvidos e não devem ser vistos como objeto de discussão. O foco aqui deve ser na análise dos controles sob a perspectiva da ética, controladoria e compliance.

Como administrador técnico com registro no Conselho Federal de Administração, entendo que a administração e a contabilidade caminham juntas em todas as empresas do mundo. Nas grandes corporações, a controladoria e o compliance são responsáveis por garantir que todos os controles sejam implementados de forma adequada para se evitar multas e prejuízos.

Se uma seguradora criar um programa individual de eventos até profissionais, com custos mensurados e autorizados, não vejo problema em sua realização, uma vez que é possível medir e analisar seu impacto por meio da controladoria. Entretanto, se a seguradora patrocina eventos de terceiros, ou qualquer exemplo maior que poderia ser usado como tal, mesmo que esteja presente no local e que os custos tenham sido autorizados e mensurados, a questão da ética na empresa deve ser levada em consideração.

Deve-se ressaltar que este artigo não tem o intuito de levantar suspeitas sobre práticas de empresas no setor, mas sim, de chamar a atenção para a importância do código de ética na prevenção de brechas que possam ser questionadas posteriormente ou que já possam ser motivo de um questionamento real. O administrador da empresa é o responsável direto por qualquer situação de prevenção dessas brechas.

Os acionistas de referência de uma companhia seguradora devem estar atentos a essa questão, visto que se trata de uma atuação com terceiro próximo, que pode ser até amparada por legislação pertinente, mas que pode ser discutível do ponto de vista Ético e Comercial. Em breve, pretendo aprofundar essa questão em um capítulo do meu livro "As 95 teses da disrupção do seguro!", no qual abordo de forma clara e técnica assuntos gerais sobre o tema.

E uma das formas de medição é buscar dentro da contabilidade os gastos que foram feitos nos últimos 10 anos, por exemplo. Mensurando a necessidade, o valor gasto, o impacto frente ao crescimento da empresa, a pormenorização geral disso tudo em análise contábil e frente ao compliance da empresa.

Em resumo, a questão de patrocínio de eventos de terceiros por seguradoras deve ser tratada com cautela e ética, levando em conta a conformidade com as normas vigentes e o código de ética da empresa.

Armando L. Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros

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SHOULD INSURANCE COMPANIES SPONSOR THIRD-PARTY EVENTS?
(Em Inglês)

The issue of sponsorship of third-party events by insurance companies is a matter of utmost importance that should be handled with caution and ethics, in order to avoid possible loopholes in legislation and ensure companies' compliance with current Control and Compliance regulations.

It is essential to note that all third-party events should be understood as beneficial to the involved parties and not be seen as a topic of discussion. The focus here should be on analyzing controls from the perspective of ethics, control, and compliance.

As a technical administrator registered with the Federal Council of Administration, I understand that administration and accounting go hand in hand in all companies worldwide. In large corporations, control and compliance are responsible for ensuring that all controls are properly implemented to avoid fines and losses.

If an insurance company creates an individual program of events with measured and authorized costs, I see no problem in its realization, as its impact can be measured and analyzed through control. However, if an insurance company sponsors third-party events, or any larger example that could be used as such, even if it is present on-site and the costs have been authorized and measured, the issue of ethics in the company should be taken into consideration.

It should be emphasized that this article is not intended to raise suspicions about companies' practices in the sector but rather to draw attention to the importance of the code of ethics in preventing breaches that may be questioned later or that may already be the subject of a real question. The company's administrator is directly responsible for preventing such breaches.

The reference shareholders of an insurance company should be aware of this issue, as it involves an action with a close third party that may even be supported by relevant legislation but may be questionable from an ethical and commercial standpoint. Soon, I intend to delve deeper into this issue in a chapter of my book "The 95 Theses of Insurance Disruption!", in which I address general topics on the subject in a clear and technical manner.

One way to measure the impact of such events is to search for expenses that have been made in the last 10 years within accounting. This involves measuring the need, the amount spent, the impact on the company's growth, and an overall detailed analysis in terms of accounting and compliance.

In summary, the issue of sponsoring third-party events by insurance companies should be handled with caution and ethics, taking into account compliance with current regulations and the company's code of ethics.

Armando L. Francisco
Journalist and Insurance Broker


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