Autorregulamentação: qual autorreguladora devo participar?
Armando Luís Francisco
Já inicio assim:
- Atualmente, não tenho uma posição formada sobre o assunto! Porém, posso mudar de pensamento e me posicionar a qualquer instante!
No Brasil temos duas pretendentes; talvez três ou quatro, como intenções de se constituir. Uma já funciona como tal, outra está correndo atrás de sua identidade oficial e as demais...
Posso afirmar que entendo o que isso significa e quais são as consequências para o futuro da corretagem. Primeiro, a que é oficial tem por base a conotação representativa dos corretores, que está à frente das demais há anos. A que vem atrás, prospecta apenas com o sentido das necessidades da profissão, por mala direta nos e-mails ou por contatos diretos e pessoais; e vou exemplificar aqui um e-mail recebido com a genética da segunda pretendente ao engajamento profissional:
"• Você já prospectou um cliente, teve o risco negado mas viu o negócio ser desviado para outra pessoa com acesso privilegiado dentro da companhia?
- Você já perdeu o credenciamento de uma companhia por não atingir a meta de produção por ela estabelecida?
- Você já teve que extornar [". "] comissão porque o segurado ou a companhia decidiu encerrar o contrato do seguro?
- Você cansou de ter que entregar a sua produção em plataformas, ao invés de descarregar diretamente nas companhias?
- Você cansou de ser representado por instituições que usam o nome do corretor em benefício próprio e que pouco fazem para defender o profissional?
- Você entende que o corretor isolado não tem força para confrontar-se com o poder econômico e político instituído no país?"
Diante disso, minha opinião é que a primeira, que é oficial, tem mais corpo efetivo e estrutura, como também uma boa razão pela existência, mas que vacila em vários detalhes e sentidos, que lhe fogem ao pensamento de interesse do corretor.
As duas e as demais que surgirem querem a mesma coisa: Poder de Ética, Poder temporal, Poder financeiro, Poder Político e Poder de Controle. Todas têm a sua base de formação municiada e identitárias, para não sucumbirem à inexistência. Porém, todas pecam demasiadamente na coerência. Uma é por demais suscetível ao silêncio das necessidades dos corretores e a outra é por demais radical. Ambas não entendem o termo "uma conversa salutar de interesse coletivo".
A primeira vem com tanta fome ao pote, que se esquece da caminhada que deve vir antes, da construção da identidade, de ouvir as vozes que dissoam para o bem coletivo; isto é: lhe falta a identidade com o pretendente. A segunda, porém, trabalha com tanto interesse na oficialização, com tanta inteligência empresarial, que coloca o interesse do corretor como primeiro, mas acreditar que isso seja uma verdade absoluta não é fácil.
Porém, sou absolutamente contra qualquer tipo de radicalização de opinião e não seria justo de minha parte entender que as duas não fariam bem em certos momentos, aplicando o conceito do pluralismo de ideias.
Desse modo, tenho certeza que continuarei a escrever sobre este assunto no futuro, depois de conhecer mais sobre a problemática envolvida. Finalmente, acredito que essa é uma posição que deve ser bem estudada por cada um de nós. Eu, particularmente, diante de meus próprios interesses, vou ter que me posicionar em algum momento, mas não é agora, ainda. Repito, porque , como idealista, primeiro eu tenho que ouvir e entender todas as frentes.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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