GC do Brasil e os riscos cibernéticos
Emerson Rodrigues da Silva, diretor estatutário da GC do Brasil
Preocupadas com a imagem, empresas atacadas por cibercriminosos tem mantido toda discrição possível enquanto buscam contramedidas que possam conter prejuízos pelas paralisações de sistemas e perdas de dados. Mesmo nos comunicados a acionistas existem reservas quanto às dimensões dos impactos e das ações tomadas até para, em tornando públicas estas informações, não estimular novos ataques mais aprimorados.
O mercado de seguros não está isento destes prejuízos e oferece hoje um seguro específico para o ressarcimento de danos causados pela paralisação e suas conseqüências em termos de ações judiciais de terceiros. Pode parecer que este tipo de crime é exclusivo das grandes empresas, mas os cibercriminosos não tem sido seletivo quanto a tamanho e região. Tanto que as empresas brasileiras já são um dos principais alvos globais.
Uma das preocupações das empresas é a responsabilidade pelas consequências deste tipo de ataque diante da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) cujas diretrizes para a coleta, tratamento e armazenamento de dados responsabilizam a empresa por uma evasão de informações que possa prejudicar ou expor seus clientes, inclusive ao uso de dados por terceiros (ofertas não autorizadas de produtos). Os cibercriminosos vem se aperfeiçoando a cada ataque para aumentar os danos, fazendo o sistema da empresa refém de resgates em criptomoedas, sem rastreamento.
Conforme Emerson Rodrigues da Silva, diretor estatutário da GC do Brasil e titular da AutoSeguros Corretora de Seguros (Maringá – PR): “não existe garantia absoluta de proteção de um sistema multi acessado. A cada parede de segurança digital a empresa cria mais morosidade para seus usuários e para os hackers um novo desafio. O fundamental é a empresa se capacitar a demonstrar, diante de uma imputação de responsabilidade por perda de dados, que fez o que estava ao seu alcance em termos de sistemas protecionais e previu as medidas necessárias no caso de não ter contido uma invasão. Para isto a contratação do seguro de riscos cibernéticos - cyber risks - não é só uma forma de minimizar prejuízos, mas de demonstrar que a empresa tem toda a preocupação com seus clientes”.
Realmente este seguro é um forte aliado na demonstração de responsabilidade da empresa e pode ajudar a diminuir a imputação de penalidades legais como multas ou sanções administrativas que já estão sendo aplicadas no país.
Ainda conforme Emerson, “dado que qualquer empresa que armazena informações de clientes está sujeita a responsabilização por perdas de dados - além dos próprios prejuízos causados pela paralisação, como das vendas - o seguro para riscos cibernéticos é um produto acessível em termos de custo e simplicidade de contratação na proporção do tamanho da empresa, cabendo ao empresário responsável procurar seu corretor de seguros. Os corretores da GC do Brasil têm total interesse em atender a este tipo de demanda pois sabem que se trata de um segmento de mercado que irá se desenvolver muitos nos próximos anos”.
Para dar foco a este tipo de seguros os corretores da GC do Brasil contam com a parceria das seguradoras especialistas do mercado, podendo encontrar o produto mais adaptado ao risco de cada empresa.
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