Não há espaço para intrusos oferecerem produtos de seguro, mas a metamorfose desta indústria deve contrabalançar atitudes passadas
Armando Luís Francisco
De igual modo creio que ele está conduzindo de maneira muito apropriada. Seguros precisam ser produzidos e comercializados por seguradoras e intermediados por corretores de seguros.
Porém, infelizmente, o problema não é de crença, mas de ação! E o mote eterno é: "Seguros, só com corretor de seguros, produzidos por seguradoras".
Entretanto, as minhas palavras jamais podem ser entendidas de maneira inapropriada, mas de estímulo ao desenvolvimento de ações que colaborem com a convicção do nobre presidente.
Nisto, como primeiro exemplo, inclui a questão do DPVAT. Pois já é a hora de se dar mais satisfação aos consumidores (e beneficiários) deste produto inadequado em valores de indenização, acusado de mal gerido, frequentador de manchetes policiais, ora acusado de fraudes, ora fantasiado de social e obrigatório.
A regulação deve ser feita pelas seguradoras. Aliás, da minha parte há uma compreensão de que não havia naquele momento em que o governo surfava na abertura desta indústria, e da quebra do monopólio da única empresa que poderia vender o DPVAT, outra saída para a visão do gestor senão Caixa Econômica Federal ou Correios. O problema é que a CEF (banco) não conseguiu regular os sinistros. Realmente, não há sequer um paralelismo de função entre regulação feita por banco e o que deveria ser feita por seguradoras.
De certa forma, também, narrativamente, não desisto da regulamentação do seguro mascarado de proteção patrimonial. A regulamentação é o trabalho que o Legislativo deveria enfrentar na cara do regulamentado. E as seguradoras perderam espaço por responsabilidade próprias.
Mais, as congêneres são as únicas autorizadas a oferecer seguro para a sociedade, mas enxergar as necessidades das pequenas empresas é mais que um dever. Pequenas seguradoras devem preceder as demais. Vale destacar que as menores seguradoras deveriam receber tratamento diferenciado. Porém, o que vemos não é isso. Aliás, pequenas seguradoras atuam em nichos específicos exatamente por isso. A pequena capilaridade tem motivação e endereço certo.
Vou mais longe: As pequenas seguradoras além de não conseguirem nadar em riscos massificados, também se sujeitam à concorrência desnaturada das maiores. As pequenas conseguem uma tecnologia, por exemplo, no Fiança. Uma diminuta seguradora começa a oferecer seguros de perda total para motos e carros, desbrava o mercado e cresce com esse inédito modo de comercializar. Outras menores trabalham com RC Geral, RCO, RCP, D & O etc. Outras congêneres desbravam as licitações há algum tempo e navegam há alguns anos, obtendo certo lucro. Depois, todas as estratégias são copiadas pela concorrência desproporcional.
Outro caso, os corretores de seguros ouvem um discurso importante dos seguradores. Mas é necessário que as ações casem com os diversos discursos que enaltecem os corretores. Neste caso, também, há que se responder às perguntas óbvias. Por exemplo: Por que os corretores de seguros foram alienados da participação no DPVAT, durante todos estes anos? Então, como pode o corretor ser louvado como profissional intermediador, e ser alienado da produção, e não participar da regulação do produto DPVAT?
Quando escrevo isso, falo reconhecendo a nobreza dos seguradores. Hoje, felizmente, os corretores de seguros de todo o Brasil sabem medir esses gestos.
Ademais, sim, se o corretor é esse profissional louvado e se o pequeno segurador não serve somente para ser encampado, então eles devem participar desse crescimento, sem qualquer restrição de atuação.
Por fim, reconhecendo a importância do ideal promovido pelo presidente da CNSeg, para encontrar um caminho e uma redenção para todos estes assuntos, promovo não somente a fala e a liderança do mesmo, mas as ações que culminarão com .a realidade futura do seguro ser exclusivo das seguradoras, intermediado pelos corretores.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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