Smart Machines potencializam o crescimento de indústrias na pandemia da Covid-19

As Smart Machines oferecem desempenho em tempo real e dados operacionais, prontamente acessíveis. Essas informações ajudam as pessoas a tomarem decisões com base em informações 100% assertivas, reduzindo o tempo de parada em até 15%, aumentando a eficiência em até 20% e a produtividade das fábricas com redução de 90% do tempo de setup destas máquinas.

Além disso, através de acesso remoto seguro e com o auxílio de ferramentas de assistência remota colaborativas que usam realidade aumentada, é possível monitorar o desempenho de uma Smart Machine de qualquer lugar do mundo, reagindo a situações críticas quase que instantaneamente, economizando custos de deslocamentos, compartilhando instruções e orientações de reparos em tempo real sem estar fisicamente no local, algo extremamente importante durante este período de pandemia.

A Rockwell Automation, maior empresa do mundo dedicada à automação industrial e à informação, assim como o desenvolvimento das máquinas inteligentes, tem larga experiência para abordar o assunto. A empresa identifica no Brasil um grande potencial para automação industrial. Segundo dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) a estimativa é que apenas 2% das empresas do setor utilizam as tecnologias da indústria 4.0. Recursos como big data, inteligência artificial, computação na nuvem, realidade aumentada e impressão 3D ainda passam ao largo dos investimentos do segundo setor nacional.

Para Eric Neves, Líder de Negócios de Automação e Software da Rockwell, as Smart Machines possuem inúmeras vantagens e todas convertidas em aumento da produtividade e crescimento dos negócios. “As empresas precisam enxergar os gastos com automação como um investimento que vai trazer competitividade e ganhos a médio prazo. A pandemia mostrou uma realidade já vivida por muitas indústrias, a continuidade da operação, ainda que numa situação extrema”.

A ABDI acredita que a incorporação do conceito 4.0 pela indústria nacional levaria a diminuição de custos no setor de pelo menos R$ 73 bilhões por ano. Isso dividido entre ganhos de eficiência, redução de gastos com manutenção de maquinário e economia de energia.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Daniel Duque prevê uma aceleração da automatização no Brasil.

Duque afirma que “Os países que automatizaram sua produção já estão se saindo muito melhor (da pandemia). O que deve acontecer é que vai acelerar essa tendência no Brasil”.