Cresce interesse de empresas de médio porte em investir em práticas ESG
Segundo pesquisa da Grant Thornton, 71% das empresas brasileiras de médio porte pretendem investir em iniciativas ESG; startups que oferecem energia limpa, sem a burocracia de instalação de placas solares, podem facilitar esse processo
O comprometimento com a sustentabilidade tornou-se assunto de relevância para empresários brasileiros. É o que aponta a última edição do International Business Report (IBR), relatório trimestral divulgado pela Grant Thornton, o qual destaca que 71% das empresas de médio porte brasileira consideram investimentos em iniciativas ESG como prioridade. Segundo levantamento, o mercado nacional está a frente em comparação às médias da América Latina, de 56% e global, 58%.
Considerando as metas definidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), na COP 28, cada vez mais a sociedade busca por empresas focadas com a sustentabilidade. Assim, a reputação empresarial passou a ficar mais condicionada à performance ESG, havendo a necessidade de mensurar e comunicar as iniciativas sustentáveis de forma transparente para o público.
Startup oferece energia limpa sem necessidade de instalação de placas solares
Para que PMEs possam investir em projetos focados em sustentabilidade, o serviço de geração compartilhada remota pode ser uma opção para que essas empresas tenham acesso à energia renovável e possam contribuir para a transição energética.
É o caso da Lemon Energia, que existe para levar energia limpa para pequenos negócios, sem burocracia, instalação de placas solares ou altos investimentos. A Lemon conecta essas empresas a créditos gerados pela injeção da energia de usinas solares e, com isso, consegue contribuir para reduzir a emissões de gases que causam o efeito estufa.
Por meio do serviço de geração compartilhada remota é possível democratizar o acesso à energia sustentável.
A empresa já possibilitou uma economia de R$ 13,5 milhões e evitou a emissão de 42 mil toneladas de CO2 na geração de eletricidade com seus mais de 10 mil clientes nos últimos quatro anos.
O que é geração compartilhada remota?
Esse tipo de produção de energia é baseado em pequenas usinas solares ou de outra fonte limpa (como biogás ou pequenas hidrelétricas), próximas dos locais de consumo, que em vez de comprar e instalar painéis, o consumidor pode "alugar" um pedaço da usina para receber a energia que precisa.
A vantagem é economizar na conta de luz sem nenhum investimento na aquisição de placas.
Como funciona?
Para aderir, os pequenos negócios devem realizar o cadastro pelo site https://energialemon.com.br e a Lemon se encarrega de encontrar uma usina de energia limpa que será responsável por produzir a energia utilizada por aquele estabelecimento. Depois disso, é só aguardar para começar a a fazer uso de uma energia limpa e sustentável.
Sobre a Lemon Energia
Lançada em 2019, a Lemon Energia é uma climatech que usa tecnologia e dados para conectar geradores de energia limpa a pequenos e médios empreendedores. A startup recebeu em 2022 uma rodada de investimentos Series A de R$ 60 milhões, liderada pela Kaszek, principal fundo de venture capital da América Latina, e com participação do Lowercarbon, fundo dedicado a startups de impacto ambiental. Também são investidores da companhia Kevin Efrusy (um dos primeiros investidores do Facebook quando ainda estava à frente da gestora Accel), Ambev e os fundos Canary, Big Bets, Capitale e Norte.
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