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2ª Conexão Corporativa: Regulação, longevidade, fraudes e compartilhamento de dados entre os desafios para o setor de seguros

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“A CNseg é uma entidade de representação institucional do mercado segurador, mas também é uma provedora de soluções tecnológicas para esse setor, garantindo que os dados compartilhados nunca serão utilizados de forma indevida”, afirmou o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras, Dyogo Oliveira, na abertura da segunda edição do Conexão Corporativa, em 21 de agosto, em São Paulo.

O evento, com cerca de 140 participantes, abordou tendências e oportunidades para o setor de seguros em painéis que trataram de desafios regulatórios, demográficos, combate a fraudes e segurança no compartilhamento de dados, entre outros temas. E, como bem lembrado pelo diretor de Serviços às Associadas da CNseg, André Vasco, a Confederação oferece soluções tecnológicas para todas essas questões.

Desafios regulatórios e estratégias para atrair consumidores

No painel “Desafios regulatórios e estratégias para atrair consumidores”, mediado pelo diretor-Executivo da FenSeg, Danilo Silveira, o diretor Técnico e de Estudos, Alexandre Leal, lembrou da importância de atentar para esse “novo ambiente regulatório”, buscando entender como esses movimentos afetam o apetite a risco das empresas.

O diretor de Riscos e Compliance da Caixa Residencial, Laurindo dos Anjos, reforçou a importância do diálogo constante com o regulador e da busca da resolução de problemas antigos de maneiras mais eficientes, com apoio das novas ferramentas tecnológicas.

O diretor-Executivo da FenaCap, Carlos Alberto Corrêa, abordou os esforços da Federação Nacional de Capitalização para aumentar a visibilidade da Capitalização por meio de um novo plano estratégico, destacando também a importância do produto como instrumento de disciplina financeira. Ele também citou a Lei 14770/2023, que trata de licitações e contratos públicos e passou a permitir que títulos de capitalização sejam oferecidos como garantia em contratos públicos.

Elogiando a maturidade das empresas do setor em relação à segurança das informações, André Vasco citou o sistema da CNseg de Compartilhamento de Incidentes Cibernéticos (CIC), alinhado à exigência regulatória, que divulga para seus clientes todos os casos ocorridos no mundo, em geral, e no mercado segurador. O produto traz agilidade na notificação das vulnerabilidades, permitindo que as organizações tomem ações preventivas, como o isolamento de sistemas em risco ou a aplicação imediata de correções. E, por meio de uma curadoria, a CNseg monitora, valida os incidentes e compartilha as informações com as empresas associadas, que usam a solução. (Veja aqui mais detalhes sobre o CIC)

Os impactos do compartilhamento de dados e o combate a fraudes no mercado segurador

O compartilhamento de dados também esteve na pauta do painel “Impactos do compartilhamento de dados e o combate a fraudes no mercado segurador”, mediado pela superintendente de Comunicação e Marketing da CNseg, Carla Simões.

O superintendente de Prevenção a Fraudes do Itaú Unibanco, Ulisses Okamoto, alertou para a importância de, na escolha dos parceiros para o armazenamento dos dados das empresas, atentar para a expertise desses fornecedores no tratamento de dados, na capacidade de adaptarem-se às novas tendências e na facilidade de acesso aos dados. O executivo também destacou a importância do compartilhamento de dados entre as empresas, “pois uma única instituição nunca terá todos os dados disponíveis para combater a fraude”, afirmou.

O diretor de Relações Institucionais da CNseg, Esteves Colnago também ressaltou a importância de garantir que os parceiros contratados para o gerenciamento dos dados não os utilizem de forma não prevista, afirmando que a inteligência artificial pode ser um importante parceiro no combate a fraudes e no cruzamento de dados, permitindo, já no momento da subscrição, uma atuação mais preventiva.

André Vasco citou o seguro de automóvel para abordar o excelente trabalho desenvolvido na CNseg em relação ao combate a fraudes, informando que, por meio do número do chassi, é possível levantar rapidamente todos os dados do veículo e saber se ele já foi emplacado, furtado e recuperado, o que, além de ajudar na prevenção e combate a fraudes, possibilita uma melhor precificação do seguro. Na mesma linha, a prevenção a fraudes no segmento de vida e previdência também conta com ajuda do Sistema de Verificação de Vínculo Empregatício, oferecido pela CNseg. Com a informação de um número de CPF, pode-se identificar se a pessoa tem vínculo empregatício com alguma empresa.

Desafios em Vida e Previdência e o aumento da expectativa de vida

O último painel do dia, sobre os “Desafios em Vida e Previdência e o aumento da expectativa de vida”, foi mediado pela diretora-Executiva da FenaPrevi, Beatriz Herranz, que apresentou números do Censo de 2022, apontando a rápida redução da taxa de natalidade no Brasil e o aumento expressivo da expectativa de vida dos brasileiros e da população acima de 60 anos. Essa pesquisa está em linha com outra realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), disse ela, que indica que o número de pessoas ativas profissionalmente declina expressivamente em comparação com o de pessoas aposentadas.

Diante dessa realidade, a superintendente-executiva da Icatu Seguros, Maria Fernanda Fernandes, falou sobre a urgência de as seguradoras ajudarem os jovens a desenvolverem a cultura do planejamento financeiro. “De outro modo, a conta não fecha”. Para isso, segundo ela, é preciso oferecer experiências mais fluidas na contratação de um plano de previdência, além de uma linguagem mais acessível.

O Seguro de Vida foi outro produto citado no painel como tendo grande importância no planejamento financeiro, tendo ainda um alcance muito baixo no Brasil, principalmente nas classes C e D. Para a diretora técnica de Seguros de Pessoas da Mapfre, Hilca Vaz, além da necessidade de uma linguagem mais acessível, para alcançar esse público, é necessário um melhor entendimento sobre as suas reais necessidades.

Participando do painel, a diretora Jurídica da CNseg, Glauce Carvalhal, trouxe para o debate uma questão que até certo tempo era muito questionada na justiça: a do reajuste por faixa etária no Seguro de Vida. Os litigantes alegavam que como o reajuste por faixa-etária após os 59 anos não é permitido no Seguro Saúde, também não deveria ser permitido no Seguro de Vida. “Felizmente, o Judiciário se convenceu da legalidade desse reajuste a partir de um melhor entendimento das lógicas atuariais”.

Glauce Carvalhal informou que a questão das fraudes no seguro também tem sido muito combatida no Judiciário, havendo um entendimento de que isso impacta muito a economia do País. A esse respeito, o diretor de Serviços às Associadas da CNseg informou que a Confederação também tem soluções tecnológicas de auxílio no combate a fraudes no segmento de Vida e Previdência, mas a procura ainda é baixa. “A troca de informações é muito comum e ativa no Seguro de Automóvel, mas ainda muito incipiente nos seguros de Vida e Previdência”.

Já ao fim do evento, André Vasco destacou a importância de eventos como o Conexão Corporativa para ouvir o mercado e, assim, poder desenvolver novas soluções, que atendam cada vez melhor as seguradoras associadas.


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