Práticas ESG são fortalecidas com inovação e parcerias
Fortalecer a mentalidade ESG, buscar parceiros com os mesmos propósitos e entender que a inovação é um meio para atingir objetivos de sustentabilidade ambiental e social são alguns dos caminhos que as empresas devem trilhar para se manterem relevantes. Estas foram algumas das conclusões do painel “O Papel do Engajamento ESG na Estratégia de Co-criação de Inovações Sustentáveis”, que aconteceu durante o Rio Innovation Week, com a participação da consultora de inovação da G.A.C Brasil, Elisângela Tarraço, da gerente sênior Latam de ESG da Bayer, Danielly Martin, e de André Ricardo Rossi, gerente de desenvolvimento técnico de mercado da Coopercitrus.
“A inovação é um meio para que as práticas ESG possam ser implementadas. Gosto de dizer que a inovação nasce dos incômodos, que deles surgem a oportunidade de ter ideias, de resolver problemas. O grande desafio é que toda a cadeia produtiva, seja do agronegócio, das grandes indústrias, das startups, todos os atores do ecossistema, se sintam incomodados para pensar em como aplicar práticas ESG”, disse Elisângela.
A consultora de inovação da G.A.C Brasil afirmou também no painel ter percebido, nas empresas que atende, que muitas já estão, em busca da
integração das práticas ESG com a inovação, procurando o caminho da colaboração e do open innovation.
“É preciso buscar parceiros que estejam preparados, tenham os mesmos propósitos e estejam também se sentindo incomodados, para que, juntos, desenvolvam práticas que sejam adequadas e gerem não só rentabilidade, mas retornos para a empresa e sociedade – disse Elisângela, reforçando que as consultorias têm atuado exatamente no estabelecimento destas conexões com centros de pesquisa, startups e parceiros similares, além de fazer aportes de tecnologia e metodologia, para fazer com que o processo de ESG e inovação possa ser implementado.
Durante o painel, Danielly Martin, da Bayer, e André Rossi, da Coopercitrus também falaram sobre os desafios do agronegócio, como as práticas ESG e parcerias podem beneficiar o setor de uma maneira que contempla desde as grandes indústrias até os pequenos produtores. Eles ainda mencionaram exemplos concretos de co-criações de sucesso, usando práticas ESG, para o desenvolvimento de inovações sustentáveis.
Um exemplo de co-criação é o programa de cooperação da Bayer, através da iniciativa Bayer Coopera+Impulsão, que já capacitou mais de 50 cooperativas em todo o Brasil, promovendo inovação e sustentabilidade no agronegócio. A cada edição, o programa premia duas cooperativas com um aporte de R$ 1,5 milhão para auxílio na implementação do projeto, além de consultoria especializada, executada pela G.A.C. Brasil, que, oferece mentoria aos premiados, organiza o processo de pitch e a aceleração no pós-lançamento.
Um dos projetos vencedores é o “Calda Inteligente”, da Coopercitrus, que garante a dosagem correta dos defensivos químicos para evitar o manuseio dos produtos e inibir riscos de contaminação humana e do meio ambiente. A inovação facilita o controle e a rastreabilidade do que é adicionado ao tanque de pulverização.
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