5 razões para acreditar que o RH é a agência bancária do futuro

Segundo pesquisa da consultoria Bain & Company, 20% da população usarão apenas instituições bancárias digitais até o fim de 2023, e muitas empresas já enxergam as vantagens em criar seus próprios ecossistemas financeiros e seus bancos digitais em nuvem. Essa é uma tendência que rompe com padrões culturais e econômicos do mercado.

Especialistas já notam um crescimento elevado de marcas que optam pelo serviço de benefícios flexíveis para os colaboradores - um primeiro passo para integrarem um banco digital próprio - e que possibilita a criação de pacotes mais amplos, incluindo opções não tradicionais como: Serviços de pagamento de salários de colaboradores, emissão de boletos e oferta de contas digitais multisserviços. Ainda nessa proposta, está a inclusão de seguros, investimentos e benefícios como vale refeição e alimentação, além de cashback.

Diante disso, Douglas Barrochelo, CEO da Biz, lista 5 razões para acreditar que o RH é a agência bancária do futuro. São elas:

[PERTENCIMENTO E PROPÓSITO] Estudos recentes revelam que 73% dos millenials, que serão a principal força de trabalho até 2025, já dizem se relacionar com marcas e empresas que se identificam com a causa e propósito. Isto não é diferente na hora de escolher a empresa que irá trabalhar ou o banco que irá se relacionar, o que fortalece a ideia da própria empresa que ele trabalha, cuidar de suas próprias finanças.

[NOVAS RELAÇÕES DE TRABALHO] Com o avanço da tecnologia, nos últimos anos, observamos um aumento expressivo no surgimento de novos bancos digitais, aqueles sem agência física ou que para abrir uma conta, precisávamos falar com o gerente. Na mesma velocidade, por conta do advento da pandemia, vimos uma nova relação de trabalho se formar. Este novo formato de trabalho nos indica que as pessoas possuem cada vez mais aderência e convívio com a tecnologia. Deste modo, o RH pode se tornar um grande protagonista na oferta de soluções financeiras, pois consegue alinhar a relação humanizada dos bancos tradicionais com a tecnologia embarcada dos bancos digitais.

[I.A E TECNOLOGIA] A inteligência artificial veio para ficar. E ela só tem sucesso com dados, principalmente, comportamentais. Nessa ótica, o RH sai na frente na oferta de soluções financeiras que se adequem especificamente a necessidade daquele colaborador. Seja em benefícios flexíveis como alimentação, refeição ou até mesmo auxílio saúde, combustível e mobilidade, seguro pet, bicicleta, mochila, empréstimos, pagamento de salário e etc. E o principal: Com menores taxas aos colaboradores por possuir o menor risco, uma vez que a cobrança é realizada na folha de pagamento.

[GANHOS NÃO-FINANCEIROS] Para as empresas, ofertar serviços financeiros, pode ser vantajoso quando pensamos em ganhos além do lucro, como: aumento de produtividade, saúde financeira, mental e familiar dos colaboradores, visibilidade de sua marca, entre outros ganhos. Ao contrário dos bancos, que o objetivo final é apenas o lucro.

[RH 3.0] Há muito tempo, o RH deixou de ser uma área de despesas, que se limita na contratação, pagamento de salário e benefícios e demissões. No RH 2.0, esta área é fundamental no apoio e visão estratégica da companhia. Agora, estamos indo para o RH 3.0, aquele em que além de ser um pilar fundamental para estratégia do negócio, também possui papel protagonista diretamente na saúde financeira da companhia, aumentando receitas e diminuindo custos com a oferta de soluções financeiras.

“A minha leitura é que o banco 3.0, ou seja, a próxima fase, será marcada pelo movimento das empresas se tornando o próprio banco. Hoje na Biz fornecemos infraestrutura necessária para que as próprias empresas, de qualquer segmento e nicho, possam ter acesso e oferecer serviços bancários, explorando seus ecossistemas. Acreditamos que esse é o caminho rumo ao futuro”, finaliza Barrochelo.

Sobre a Biz:

A Biz é uma techfin que atua para inspirar empresas a inovar, a pensar no futuro e na real oportunidade de desenvolver modelos de banco digital em seu ecossistema de negócios. Com 9 milhões de cartões ativos, a Biz processa mais de R＄ 15 bilhões por ano em mais de 90 milhões de transações. No portfólio estão mais de 40 clientes de diferentes segmentos, além dos milhares de estabelecimentos credenciados que utilizam as soluções indiretamente pela intermediação de negócios com estes clientes. Contando com tecnologias de ponta e certificações específicas e obrigatórias do setor, como a certificação PCI e o Selo de Fintech Segura, a empresa possui uma plataforma completa de payment, banking e fraud-prevention, permitindo que outras marcas possam agregar valor ao negócio, oferecendo serviços financeiros como: conta digital, cartões (débito, crédito, benefícios, cargo), adquirência e soluções de crédito. Tudo isso com marca própria (White Label).

A ideia é possibilitar a criação de modelos de operações financeiras de forma simples, ágil, robusta e segura, com o que há de mais moderno no mercado.

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