Comprar ou Abastecer? Quais as diferenças e os impactos no resultado do seu negócio

As duas formas mais comuns para isso são comprar diretamente dos fornecedores ou abastecer por meio de centros de distribuição. Cada formato conta com suas diferenças e entendê-las é essencial para traçar as melhores estratégias para o sucesso do empreendimento.

Por isso, João Alfredo, CEO da 6Place - plataforma digital de abastecimento de food service - comenta sobre as principais diferenças entre os dois formatos e como eles interferem na empresa.

Comprar x abastecer

Muitos proprietários de restaurantes, sejam eles franqueados ou franqueadores, entendem o formato de compra como sinônimo de gastos e perda de tempo quando comparado a outros processos do negócio. Assim, o foco desta etapa concentra-se majoritariamente na cotação dos valores, não levando em consideração outros aspectos igualmente importantes.

No que tange à otimização de tempo de distribuição e logística e entrega ao cliente, esse irá exigir uma gestão cuidadosa dos estoques, pois a demanda deve ser prevista com precisão para evitar problemas de excesso ou falta de produtos.

Já no processo de abastecimento, questões como prazo de entrega, temperatura de armazenamento, distribuição e logística são colocadas como prioridade. O abastecimento é fundamental para otimizar e monitorar atividades com foco na entrega final ao cliente e ainda possibilita formular estratégias de adequação do estoque de acordo com datas sazonais, como o Dia das Mães, em que há um aumento expressivo das vendas nas franquias de restaurantes. Além disso, é possível ter um maior controle sobre questões sanitárias, como, por exemplo, garantir que a mercadoria chegue ao restaurante na temperatura ideal, evitando desperdícios de alimentos.

“A principal diferença entre comprar e abastecer é que o processo de abastecimento oferece maior nível de flexibilidade ao gestor em comparação ao processo de compra. Ele permite centralizar as principais ações de controle e gerenciamento, com menos despesas e maior agilidade. Essa prática também possibilita desenvolver uma padronização nas entregas, bem como a estruturação de um bom planejamento para o seu reabastecimento”, explica o CEO.

Tendo em mente as diferenças, é necessário fazer uma análise criteriosa de cada uma, considerando custos, logística, demanda e qualidade dos produtos, para escolher a opção que melhor se adeque às estratégias do negócio. Assim, elas serão cada vez mais eficientes, garantindo maior flexibilidade operacional diante de cenários variáveis e, consequentemente, a satisfação dos consumidores.