Negócio verde: veja como a reciclagem pode ampliar ganhos
É praticamente impossível realizar alguma atividade humana nos dias de hoje sem emitir algum tipo de resíduo ou lixo. Das grandes operações das empresas e indústrias até uma simples parada na lanchonete, algum tipo de lixo será produzido.
Nesse cenário também podemos considerar a emissão do lixo doméstico. No ano de 2012, cada brasileiro foi responsável pela produção de cerca de 1kg de lixo, somando 240 toneladas por dia. Os números são preocupantes já que apenas 18% dos municípios brasileiros contam a coleta seletiva, de acordo com os dados divulgados pelo Ciclosoft 2016, estudo conduzido pelo Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem).
No entanto, existe um verdadeiro mercado de resíduos que pode, além de incentivar a reciclagem e a coleta seletiva, render dinheiro para empresas e residências. Veja como é possível tomar medidas sustentáveis e ainda ganhar com isso.
Nas empresas
Além da coleta seletiva, muitas empresas precisam descartar seus resíduos adequadamente para cumprir as leis ambientais vigentes. Pensando nessa demanda, a VG Resíduos criou um sistema automatizado que permite a gestão dos resíduos a partir de cada etapa de produção. Além de evitar os desperdícios nesses processos, o que já economiza recursos, o software identifica e quantifica o material a ser descartado e também auxilia etapas importantes do tratamento desses resíduos, como a emissão de relatórios ambientais.
A VG Resíduos também promove o encontro de empresas emissoras de resíduos com seus tratadores especializando, gerando uma rede de compra e venda desses materiais, como, por exemplo, sucatas, madeiras, borrachas e resíduos da construção civil. O meio ambiente e as empresas das duas pontas da cadeia produtiva saem ganhando.
Em domicílios
O lixo domiciliar também pode ser destinado à coleta seletiva e, em alguns casos, encaminhado para reciclagem com algum ganho financeiro que pode auxiliar nas despesas da casa ou do condomínio. Um exemplo bem-sucedido deste processo de conscientização ocorre em São Paulo, no famoso Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.
Com uma geração diária de aproximadamente 3 toneladas de resíduos sólidos, o condomínio que conta com 47 apartamentos residenciais e 735 espaços comerciais decidiu implantar a separação de materiais recicláveis e vendê-los. Mensalmente, são arrecadados cerca de R$ 1.750, que retornam em investimentos para os trabalhadores e moradores do prédio.
Outros resíduos caseiros costumam ter uma faixa de preço atrativa em ferros velhos e cooperativas de reciclagem. As latinhas de alumínio, por exemplo, podem chegar a valer cerca de R$ 4,30 por quilo. Outros ligas metálicas tem uma demanda ainda maior e podem render mais. Um exemplo é o bronze, que pode atingir os R$ 12,00 por quilo.
Materiais orgânicos também podem ser separados e vendidos, como o óleo de cozinha usado. Além de causar danos aos encanamentos, sistema de esgoto e ao meio ambiente, Um litro de óleo de cozinha usado, que pode contaminar cerca de 25.00 litros de água em contato com a natureza, poder ser facilmente armazenado em garrafas pet e vendido por cerca de R$ 0,50 a R$ 1,00. Ele pode ser usado na fabricação de sabões e sabonetes, resinas para tintas e até biocombustíveis.
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