Habitações populares ganham energia solar para reduzir gasto das famílias no interior de São Paulo
Cidade de Monte Azul Paulista conta com 278 novas moradias populares com o sistema
A Secretaria de Estado da Habitação de São Paulo, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), entregou 278 novas moradias em Monte Azul Paulista, na região de Barretos, no mês de setembro. Uma das principais novidades do projeto foi a implementação de sistemas geradores de energia solar fotovoltaico, o que faz com que os moradores tenham menos gasto de energia elétrica e, consequentemente, de dinheiro no final do mês.
As residências são populares e voltadas para a população de baixa renda. Para construir todas as unidades, foram investidos R$ 33,6 milhões. As habitações possuem 56,67 metros quadrados, dois dormitórios, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. As moradias seguem padrões de qualidade estabelecidos pela CDHU, como azulejos no banheiro e na cozinha e estrutura metálica no telhado.
Quem for contemplado pode quitar o imóvel em até 300 meses. As prestações são subsidiadas pelo governo e calculadas com base na renda familiar de cada indivíduo. Dessa forma, pessoas que ganham até três salários mínimos desembolsam, por exemplo, no máximo 15% dos rendimentos. Mas essa não é a única iniciativa de moradia popular com foco na sustentabilidade e na utilização de painéis solares como alternativa de energia renovável.
O programa do governo federal “Minha Casa Minha Vida” também pode passar por transformações. O Ministério do Desenvolvimento Regional trabalha em uma proposta para apresentar ao executivo até o final de novembro, para ser anunciada ainda em dezembro de 2019. Nela, consta uma proposta para diminuir a conta de luz em até 70%.
Isso só seria possível por meio da utilização de placas de energia solar fotovoltaica. A redução de até 70% na conta de luz faz parte de um estudo realizado em parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Furnas e a Federação de Indústrias de São Paulo (FIESP) . Além de reduzir o custo de vida em moradias populares, a proposta tem como objetivo gerar mais empregos na área e Auxiliar o desenvolvimento da indústria de energia solar brasileira.
Como a energia solar ainda não é uma alternativa viável para grande parte da população, existem outras medidas que podem ser utilizadas para tornar uma residência ainda mais sustentável. O uso consciente de equipamentos eletroeletrônicos está no topo da lista: hoje já existem modelos com diferentes funcionalidades, inclusive com menos impacto ao meio ambiente e consumo de energia, como é o caso do ar condicionado split com tecnologia inverter.
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