Brasil,

Qual o papel da tecnologia no transporte e como ela alavanca as vendas de e-commerce

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Alisson Aguiar
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A quarta revolução industrial já é uma realidade que está transformando o universo do consumo

Para muitos, estamos iniciando a quarta Revolução Industrial, que traz consigo uma tendência à automatização total da indústria, quando os procedimentos acontecerão por meio de sistemas CPS (cyber-physical system), que foram possíveis graças à internet das coisas e à computação na nuvem. Se compararmos o momento atual com a década passada, vemos um avanço significativo em termos de digitalização em tão pouco tempo, inclusive na cadeia de suprimentos dos setores de logística e de e-commerce. Assim não há quem diga que a tecnologia não seja a palavra de ordem da atualidade.

Os sistemas ciberfísicos, que combinam máquinas com processos digitais, são capazes de tomar decisões descentralizadas e de cooperar - entre eles e com humanos - mediante a internet das coisas. Essa por sua vez, surgiu no início da década de 90, com o objetivo de conectar os itens usados no nosso dia a dia à internet. Deste modo, por mais que você não entenda o termo IoT, essa tecnologia faz parte da sua vida, seja nos eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à Internet e a outros dispositivos, como computadores e smartphones, assim é indiscutível que toda a transformação digital veio para ficar.

De acordo com dados da ABINC - Associação Brasileira de Internet das Coisas, o mercado global de IoT, que engloba software, serviços, conectividade e dispositivos, alcançou US$ 130 bilhões em 2018 e deverá somar receitas de US$ 318 bilhões até 2023, crescendo a uma taxa composta anual de 20%. Com os consumidores mais conectados e dispostos a procurar experiências que os satisfaçam integralmente, o mercado digital está precisando se reinventar. Transporte Autônomo, entregas com drones, impressão 3D estão cada vez mais próximos do nosso dia a dia. A Indústria 4.0, somada à inteligência artificial, IoT, cloud, entre outras novas tecnologias, vieram para auxiliar e melhorar a operação logística tanto das transportadoras, como dos e-commerces.

A situação atual eleva a necessidade de otimizarmos processos a fim de reduzir custos e proporcionar uma experiência singular ao consumidor, e a tecnologia, mais uma vez, pode ser uma grande aliada. É importante tentar reduções nos gastos fixos, ainda que sejam temporárias, e buscar oportunidades que gerem economia em frentes que são chave, como logística e tecnologia. Por exemplo, setores que podem ser bastante beneficiados pela automatização da indústria são o transporte de cargas junto ao e-commerce.

Um estudo divulgado em abril pela NTC&Logística, mostra que a redução no volume de cargas nas estradas, durante a pandemia é de 38,69%. Já de acordo com o Compre&Confie, o número de compras realizadas durante o mesmo período, foi de 24,5 milhões de pedidos online, um aumento de 98% em relação a abril de 2019. Tendo em vista o crescimento exponencial no número de vendas, acreditamos que isso deveria refletir no transporte de cargas, certo? Mas por qual motivo isso não acontece? Para uma empresa de fretes trabalhar para esse setor, é necessário desenvolver suas atividades de maneira mais alinhada às novas demandas de um mercado altamente competitivo, e a inovação é a peça chave nesse negócio.

Atualmente, quando falamos em tecnologia para transporte de cargas, podemos ir muito além do roteirizador. A inovação parte da cadeia interna das empresas, em processos como a armazenagem, estocagem, manipulação de mercadorias, e alcança até as atividades externas, como caminhões com capacidades maiores de carga e que consomem menos combustível. Tudo isso pode impactar no valor final do produto e na experiência do cliente com a marca. Muitas empresas sabem vender, mas poucas sabem entregar. Para que a logística funcione de maneira ágil e linear, é preciso ter um controle de estoque eficiente. A gestão não deve ser somente registrar o produto que entra ou sai, mas também a definição de estratégias que não geram mercadorias paradas ou atrasos para o consumidor. Por exemplo, o cliente faz uma compra para presentes de Natal, mas devido ao grande volume de vendas no final de ano, a empresa entrega a compra após a data, isso pode gerar um aborrecimento e até o cancelamento da compra.

Nesse cenário, a Internet das Coisas (IoT) é um dos principais pilares de transformação à disposição do mercado digital. Ao permitir a integração e a automação de toda a cadeia de trabalho do comércio, do pré ao pós-venda, as soluções de IoT possibilitam um melhor planejamento das companhias, tanto para simplificar as demandas de administração de negócios quanto para otimizar as questões diretamente ligadas ao atendimento dos consumidores.

Com uma rede inteligente, é possível propor um monitoramento preditivo de alta qualidade, com análise capaz de apontar quais são e onde se encontram as possíveis falhas de infraestrutura, garantindo assim a máxima performance do e-commerce nos momentos-chave das vendas. Outro ponto a se destacar, são os ativos internos, sobretudo no que diz respeito ao controle de estoque e aos processos de logística. O uso de "etiquetas eletrônicas", com a adoção de chips de identificação por radiofrequência (RFID) permite incluir rastreamento digital dos produtos, ampliando potencialmente a capacidade de análise sobre quais itens estão sendo vendidos e até quais são movimentados dentro dos estoques.

Mudanças como essas tem aumentado a eficiência e escala dessas empresas, impactando no custo final do produto, na logística para entrega da compra, na experiência que temos no site e, consequentemente transformado a forma como consumimos.


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