Por Dennis Herszkowicz*
Em tempos de retração econômica, a máxima de que empresas de todos os tamanhos devem olhar para suas finanças com toda atenção soa mais verdadeira do que nunca. A organização das finanças empresariais, incluindo gestão financeira, o planejamento tributário e o controle de fluxo de caixa, são processos que devem ser encarados não apenas como essenciais para que o negócio traga rentabilidade, mas fundamentais para que o empreendimento seja sustentável. E a diferença entre trazer lucro e ser sustentável é abissal: um negócio pode ser rentável no curto prazo, mas, sem reinvestimentos e uma boa estratégia de crescimento, sua existência no futuro pode estar comprometida.
De maneira geral, uma boa gestão financeira deve garantir os três pontos de sustentação de qualquer empresa: rentabilidade, geração de caixa e sustentabilidade. Garantindo rentabilidade, o que é definido pela obtenção de lucro maior que o investimento, o negócio vai gerar caixa e a possibilidade da distribuição desse lucro além do empreendedor, também para os investidores do negócio. Esses dois primeiros pontos, somados a uma profissionalização da gestão, levam à sustentabilidade do negócio, ou, em outras palavras, a garantia de que a empresa irá prosperar. Quem decide onde a empresa vai alocar seus recursos é um profissional que tem muita responsabilidade sobre o sucesso de empreendimentos de todos os tamanhos: o gestor. É por meio de suas análises e, principalmente, da sua estratégia, que ele garante a sobrevivência do negócio e, mais que isso, propicia que o negócio seja reconhecido como sustentável e ainda mais valorizado.
Acredito que, cada vez mais, a sobrevivência de negócios de todos os setores só será possível pelo caminho da formalização. Uma gestão financeira cuidadosa e uma governança do negócio geram, sim, um valor. Não no curto prazo, visto apenas nas tabelas de controles orçamentários, mas sim um valor traduzido pela perenidade da companhia, reconhecido por investidores e que tem o poder de colocar o negócio à frente da concorrência.
* Dennis Herszkowicz é vice-presidente da Linx
Sobre a Linx
Com mais de 30 anos de atuação, a Linx é especialista em software de gestão (ERP e POS) e soluções cross-sell para o setor varejista no Brasil e em mais 7 países da América Latina. Líder brasileira*, a Companhia atingiu a posição oferecendo tecnologia inovadora e escalável e profundo conhecimento da cadeia de valor em cada segmento no qual está presente. A Linx consolida-se no mercado e tem sua expansão sustentada por uma cultura que acolhe novos conhecimentos, identidades, experiências e valores, são 3 mil colaboradores, distribuídos na matriz em São Paulo e 13 filiais, além de unidades de relacionamento espalhadas pela América Latina, atendendo uma base ampla e diversificada e 45 mil varejistas. Com ações negociadas em bolsa desde fevereiro de 2013, para atender de forma integral às necessidades atuais do mercado varejista, a companhia oferece também soluções em nuvem, conectividade, além de outros serviços. *Fonte: IDC
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