Capitalização destina à sociedade quase R$ 22 bilhões em sorteios e resgates
Imagem de Louis por Pixabay
Arrecadação do setor ultrapassou R$ 26 bilhões em receitas de janeiro a outubro
A Capitalização manteve o desempenho crescente no país nos dez primeiros meses de 2024: segundo os números mais recentes, divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e analisados pela FenaCap (Federação Nacional de Capitalização), entre os valores devolvidos à sociedade no período foram quase R$ 22 bilhões, sendo R$ 20,46 bilhões em resgates. O número é expressivo e representa uma evolução de 7,7%, comparada a 2023. Já os sorteios destinaram R$ 1,55 bilhão, incremento de 18,4%. Esses recursos reinjetados na economia brasileira podem ser usados como complemento à renda por famílias, para impulsionar o consumo, sobretudo nessa reta final de ano e com os primeiros gastos que virão em 2025. Essa é uma forma de se organizar, por exemplo, para a compra de material escolar e o pagamento de impostos como IPTU e IPVA.
De janeiro a outubro, em todo o país o setor arrecadou R$ 26,33 bilhões. O valor representa um aumento de 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O bom resultado é reflexo da confiança dos clientes no produto, um importante instrumento de disciplina financeira. Seja para pessoa física ou jurídica, os títulos estimulam a possibilidade de guardar dinheiro com segurança, dando ainda a chance de concorrer a prêmios. Em relação às reservas técnicas, que medem a robustez financeira do setor, o segmento também manteve a alta e, neste segundo semestre, ultrapassou os R$ 40,4 bilhões.
A Capitalização também registrou crescimento de 4,8% dos títulos na modalidade Tradicional - a mais utilizada pela população. Considerado uma importante ferramenta de disciplina financeira, o produto é utilizado por quem precisa de incentivo para guardar dinheiro com segurança, tendo ainda a chance de concorrer a prêmios. Em dez meses a arrecadação chegou a R$ 19,13 bilhões.
Os títulos da modalidade de Filantropia Premiável também registraram boa performance, com arrecadação de R$ 3,41 bilhões. A confiança da população nesta modalidade, que tem viés social e alinhamento às práticas ESG, permitiu o repasse de R$ 1,69 bilhão a entidades filantrópicas no período, aumento de 28,4%, em comparação a 2023. Nesta modalidade, os clientes cedem o direito ao resgate do valor dos Títulos de Capitalização e os recursos são destinados a instituições de todo o país, beneficiando milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Muitas das instituições, inclusive, são mantidas com esse tipo de apoio, o que faz da Capitalização um grande mobilizador social.
O Instrumento de Garantia é outra modalidade que se destacou de janeiro a outubro, com faturamento de R$ 2,73 bilhões. O produto é uma solução prática e viável para quem vai alugar um imóvel, por exemplo, sem precisar buscar um fiador. Esse tipo de título também pode ser utilizado na contratação de serviços em geral, como garantia para a sua execução, além de licitações públicas para contratação de obras, uma decisão do governo federal que vem impulsionando cada vez mais o segmento.
Já a modalidade de Incentivo, produto de grande interesse de empresas dos mais diversos setores, registrou R$ 790 milhões em receitas. Este é mais um exemplo da versatilidade da Capitalização. Nesta modalidade, as empresas adquirem séries de títulos e cedem o direito ao sorteio a seus clientes e consumidores, para gerar maior engajamento e fidelização, contribuindo assim para alavancar vendas, girar estoque e atrair novo público, estreitando o relacionamento com ele.
Resultado por região
O balanço de janeiro a outubro também apresenta um panorama do desempenho da Capitalização por região do país:
:: Sudeste - R$ 15,08 bilhões (crescimento de 7,9%)
:: Sul - R$ 4,87 bilhões (4%)
:: Nordeste - R$ 2,86 bilhões (2,5%)
:: Centro-Oeste - R$ 2,39 bilhões (5,9%)
:: Norte - R$ 1,14 bilhão (1,9%)
Ao analisar estados e regiões do país, é possível observar que São Paulo apresentou o maior percentual de participação na arrecadação do Sudeste (65,8%) e representa 37,7% da receita do país. Já o Rio Grande do Sul concentra 41,2% do total arrecadado no Sul. No Centro-Oeste, destaque para o Distrito Federal, que registra 39,7% do obtido na região.
“Segurança, versatilidade, transparência e solidez são palavras que sempre acompanham os Títulos de Capitalização e despertam a confiança de milhares de clientes que buscam os mais diferentes tipos de solução para o seu dia a dia. Olhar o resultado em constante crescimento nos últimos dez meses é muito motivador, pois estamos falando de um segmento essencial ao desenvolvimento da economia do país, que promove o pagamento de sorteios e resgates, e ainda cumpre um importante papel social”, afirma o presidente da FenaCap, Denis Morais.
Sobre a FenaCap:
A Federação Nacional de Capitalização (FenaCap) é uma associação civil sem fins lucrativos que representa todas as empresas de Capitalização em território nacional, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do País. A instituição trabalha em prol da difusão do conhecimento sobre os benefícios socioeconômicos dos Títulos de Capitalização, estimulando a transparência nas relações de consumo e impulsionando o desenvolvimento de produtos e soluções de negócios, que atendam a demandas de mercado, de maneira ética e sustentável.
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