CNseg promove webinar sobre tecnologias emergentes e inovação, destacando oportunidades no Prêmio de Inovação em Seguro

De acordo com Mônica Magalhães, futurista em tecnologia e fundadora da Comunidade Disruptivos, a geração Z representa a maior parte do público consumidor, incentivando outras gerações a consumir e seguir as tecnologias emergentes. “A gente costuma olhar para a geração mais jovem e tentar perceber quais são os novos comportamentos, tanto de consumo quanto de relacionamento, além de interação, interatividade e engajamento com essas tecnologias”, explicou. Ao todo, segundo a especialista, há oito tecnologias emergentes: IA; Data-Driven, Nuvem e Xaas; Bio e Nano Tech; NFT; Blockchain, cripto e moedas digitais; Quantum Computing; IOT’s; e VR e AR.

No caso da IA, o seu uso tem ganhado destaque nos ambientes corporativos, não apenas pela produtividade, mas pela excelência dos negócios, com hiper-personalização de produtos e serviços, proporcionando 50% menor custo e 30% de eficiência, segundo Mônica. Pensando no setor de seguros, as ferramentas inteligentes devem ser importantes para conhecer profundamente os clientes.

A tecnologia, no entanto, não é o único pilar que promove transformação no mercado; existem, na verdade, inovações que derivam da economia, de novos modelos de negócio e do comportamento das pessoas, segundo Mônica, O governo, inclusive, também demanda inovação da população, a exemplo da implementação do Pix, ativo desde o final de 2020, que desencadeou mudanças nas instituições financeiras.

Como disse Luis Rasquilha, jurado do Prêmio de Inovação da CNseg, a tecnologia não substitui uma pessoa, mas substitui modelos operacionais. Segundo ele, o profissional que acompanha o avanço tecnológico é mais bem preparado, mas isso não quer dizer que ele não tenha competência para as atividades exercidas. E para a realização de projetos, como os que são encaminhados para análise da confederação, a tecnologia pode ser uma forte alinhada, compactando o texto e deixando-o o mais objetivo possível.

As ferramentas trazidas pela onda tecnológica favorecem também a criação de ideais adequados às necessidades do consumidor, que podem ser levadas para o Prêmio de Inovação. “Ver onde dói, listar todos os pontos de flexão para saber quais tecnologias podem ajudar a resolver essa dor. Por exemplo, se colocaria geolocalização para [localizar] rede credenciada”, explicou Rasquilha.

E por falar na premiação, atividade tradicional da CNseg, segundo Dyogo Oliveira, presidente da entidade, o objetivo é grande. “Eu, particularmente, gosto muito desse evento, porque tem uma pegada de alegria, de juventude, de dinamismo, que é a imagem que queremos para o setor de seguros”, pontuou o dirigente, em vídeo apresentado durante o webinar. “Estamos em um mundo cada vez mais conectado, dinâmico e veloz, e a inovação e o investimento em tecnologia são partes fundamentais da estratégia de todas as companhias. É o caminho para entregarmos excelência ao nosso consumidor, ao nosso cliente, tanto na subscrição quanto no relacionamento com ele”, finalizou.

Criada em 2011 pela CNseg, a premiação tem como objetivo estimular a adoção de práticas inovadoras no setor de seguros, reconhecendo trabalhos que ajudam a moldar o futuro do mercado. Neste ano, o prêmio vai valorizar iniciativas que geram impacto positivo nos negócios, beneficiando acionistas, o setor e a sociedade. As categorias incluem “Produtos e Serviços”, “Processos e Tecnologias”, “Comunicação” e “Sustentabilidade l ESG”. Nesta edição, também serão premiados os melhores projetos relacionados a “Capitalização” e “Prevenção e Combate à Fraude”.

De acordo com Ricardo Chrisostimo, Coordenador do Prêmio de Inovação em Seguros da CNseg, a iniciativa tem trazido bons frutos. “Ao longo dos últimos anos, reunimos mais de 1.150 projetos inscritos, 4 mil participantes e distribuímos 1 milhão e meio de reais em prêmios. E, muito mais do que isso, valorizamos a capacidade criativa de cada um de vocês, profissionais do nosso setor”, destacou.