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Estamos preparados para os efeitos colaterais dos terremotos?

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Um terremoto de 7,3 de magnitude atingiu o Chile no dia 18/7, cujos efeitos foram sentidos - ainda que forma branda - longe dali, em cidades como São Paulo

Os observatórios de terremotos ao redor do mundo demonstram que os abalos sísmicos são mais frequentes do que se imagina

Muitos países não estão adequadamente preparados para reduzir os danos causados por esses eventos, seja pela falta de seguros específicos ou pela ausência de tecnologias de construção resilientes

Prejuízos elevados causados por terremotos

Entre 15 e 20 de dezembro de 2022, ocorreram pelo menos 12 tremores de várias magnitudes com epicentros fora das áreas mais densamente povoadas, sem causar danos significativos. Países como Equador, Peru, EUA, Japão e Nova Zelândia registraram esses abalos sísmicos. Na América Latina, Chile e México tiveram experiências traumáticas com terremotos.

Tecnologia de construção resiliente no Japão contra terremotos

O Japão, com um histórico significativo de abalos sísmicos, desenvolveu tecnologias avançadas para mitigar seus efeitos. As perdas do terremoto de 11 de março de 2015, incluindo o subsequente tsunami, foram calculadas em R$ 333 bilhões. No entanto, esses danos poderiam ser ainda maiores sem o código de construção do país, que incorpora tecnologias que aumentam a resiliência da infraestrutura. Os edifícios são projetados para se movimentar em qualquer direção, utilizando amortecedores eletrônicos ou de mola, e materiais especiais para amortecer as junções entre colunas, lajes e estruturas de aço em cada andar.

Alta exposição a terremotos em Portugal

Em contraste, Portugal está entre as nações mais despreparadas para resistir a um tremor de elevada magnitude e, paradoxalmente, é uma das mais propensas a enfrentar um evento dessa proporção. José Leão, diretor de Resseguro do Grupo Ageas Portugal, destaca que o país não possui um sistema nacional estruturado para garantir proteção financeira em caso de terremotos. Além do histórico abalo de 1755, Portugal sofreu com o tremor de 1969, de magnitude próxima a oito na escala Richter, e outros de sete graus.

Terremotos: garantia ao patrimônio em países desenvolvidos

Nações como os Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia, Noruega, França e Espanha já possuem sistemas oficiais de garantias em caso de catástrofe, ao contrário de Portugal. Embora a cobertura de danos sísmicos seja oferecida por seguradoras privadas, sua contratação é facultativa e a lei não prevê o risco sísmico em edifícios obrigatoriamente segurados, resultando em baixa adesão. Desde 2018, a Associação Portuguesa de Seguradores propõe tornar obrigatória a cobertura de sismos em seguros de incêndio e multirriscos, distribuindo o risco entre segurados, seguradoras, resseguradoras, e um fundo de socorro com participação do Estado e do setor privado.

Chile: entre os mais afetados por terremotos

Os exemplos de terremotos ao redor do mundo demonstram a importância de mitigar os efeitos desses desastres naturais. Na América Latina, o Chile é o país mais propenso a ser afetado por terremotos, devido à sua localização no Círculo de Fogo do Pacífico. O terremoto de Vallenar, em novembro de 1922, e o catastrófico terremoto de 1960, que matou quase 2 mil pessoas, estão entre os mais graves registrados no país.

Terremotos também no território brasileiro

No Brasil, apesar de menos frequentes e intensos, há registros de tremores significativos:

Em 1986, João Câmara (RN) sofreu uma sequência de tremores, o mais grave atingindo 5.1 graus.

Em 2008, um tremor de 5.2 graus atingiu o estado de São Paulo, sendo sentido em estados vizinhos.

O maior tremor registrado no Brasil, de 6.6 graus, ocorreu em janeiro de 1955 na Serra do Tombador, Mato Grosso.

Esses eventos ressaltam a importância de estar preparado para abalos sísmicos, mesmo em regiões onde são menos comuns.


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