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Programa Sandbox Terá Terceira Edição e Novo Modelo Deve Ser Definido

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O ambiente experimental de inovação, mais conhecido como “Sandbox”, terá a terceira edição. Criado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) a fim de introduzir novos concorrentes no mercado de seguros, o regulador pretende envolver entidades fomentadoras de crédito, como a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Por meio disso, a Susep tem, como objetivo principal, levantar recursos para os próprios participantes ou empresas que desenvolvem tecnologia para as insurtechs. As informações foram divulgadas em matéria publicada nesta terça-feira no jornal Valor Econômico.

O superintendente Alessandro Octaviani acredita que, como algumas empresas não têm capital suficiente para entrar no mercado de seguros, essa iniciativa é uma das prioridades da Susep e o novo modelo deve ser definido até o fim deste ano. “De várias empresas que não têm o capital mínimo para ingressar no mercado, algumas necessitam de financiamento para poder começar a oferecer produtos”, afirma o executivo. Na próxima rodada, o “Sandbox” também deve conversar com outros temas de políticas públicas, como as transformações ambientais.

A primeira edição do programa aconteceu em 2021. Das dez seguradoras que entraram no primeiro, oito ainda fazem parte do “Sandbox”: a Pier converteu sua licença temporária em permanente e a Stone saiu do projeto. De acordo com a Susep, do início do programa até o fim de 2022, as insurtechs emitiram R$ 73,8 milhões em prêmios e R$ 50,1 milhões em sinistros. Até o momento, o maior volume foi da Pier.

Na segunda turma, o “Sandbox” foi ampliado: das 21 selecionadas, nove participaram do programa e duas estão em análise final para aprovação. As outras desistiram, tiveram os pedidos negados ou os projetos foram arquivados pela Superintendência de Seguros Privados. Para Octaviani, o resultado diferente das insurtechs é natural. “Adoraríamos dizer que todas as empresas obtiveram imenso sucesso, mas não é assim que funciona um programa de fomento no mundo inteiro. Nós temos que buscar a melhor forma de melhorar essa regularidade estatística.”, garante ele.

Henrique Volpi, conselheiro da Associação Brasileira de Insurtechs (ABI) e um dos fundadores da Kakau, seguradora selecionada pela segunda edição do programa, a Susep tem um novo desafio: “O desafio agora para a Susep é fazer essas empresas crescerem. Talvez um caminho para programas futuros seja pensar em edições temáticas, de acordo com as demandas do mercado”, sugere.

É importante ressaltar que a sugestão de Volpi deve ser levada em consideração já que, desde que o ambiente experimental foi criado, o cenário econômico mudou, o apetite dos fundos de Private Equity e Venture Capital. Além disso, potenciais investidores das insurtechs e seguradoras, como a Clubflix, planejam crescer de forma independente. O CEO da Insurtech, Sérgio Prazeres, escolhida na segunda edição do “Sandbox”, afirma: “Ampliando nossas vendas, o próprio negócio se sustenta”.

Atualmente, as propostas de investimento oferecem o mesmo valor por uma fatia duas vezes maior da empresa do que o pretendido anteriormente, de acordo com Sérgio Prazeres. No entanto, isso não quer dizer que as conversas com os fundos se encerraram. A Iza, que já levantou cerca de $ 16 milhões, tem falado com alguns, segundo o fundador da empresa, Gabriel de Ségur: “O mundo do dinheiro fácil acabou. O mais importante é termos o apoio da Susep.”. Além da parceria com os canais de distribuição que já trabalha, o executivo planeja se aproximar de corretores, tática utilizada também por outras insurtechs, como a Darwin Seguros. Essa estratégia visa buscar atrair novos entrantes, sem, necessariamente, concorrer diretamente com outras seguradoras que já estão estabelecidas no mercado.

Em um levantamento, a ABI teve ciência que 80% dos segurados que contratam seguros das participantes da “Sandbox” nunca haviam tido acesso ao produto antes. Talvez esse cliente não entraria no mercado e talvez o corretor não enxergasse essa comissão.”, é o que afirma Firmino Freitas, sócio fundador da seguradora Darwin, que entrou na primeira edição do programa.

No entendimento do fundador da corretora de seguros Globus, Christian Wellisch, a distribuição dos produtos ainda deve ser resolvida. Isso porque o custo de aquisição de clientes é muito alto sem corretores. No entanto, o executivo acredita que, ao se voltarem para esses profissionais, algo pode estar dando errado no modelo inovador das insurtechs. Por determinação das regras do programa “Sandbox”, o fato de serem monoprodutos afeta o seu desenvolvimento.

“Ao trazer mais empresas para o mercado, as pessoas hoje conseguem contratar seguros mais baratos. Esse programa está conseguindo dialogar com seu mercado consumidor e, para nós, isso é um sinal de que é bem-sucedido”, finaliza Alessandro Octaviani, da Susep.


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