Brasil,

62% dos médicos brasileiros acreditam que país só terá tratamento efetivo para Covid-19 no fim do ano

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Jéssica Díez Corrêa
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Estudo da Ipsos avaliou a percepção de profissionais de saúde brasileiros diante da pandemia e as perspectivas futuras para contenção do vírus

A pesquisa “Reflexão Médicos Covid-19: onda Brasil”, realizada pela Ipsos em parceria com a Fine Research, um instituto de pesquisa médica on-line, identificou como 530 médicos brasileiros de diferentes especialidades estão percebendo a pandemia do novo coronavírus no país. Segundo a opinião de 62% dos profissionais, o tratamento efetivo para Covid-19 pode demorar mais de seis meses até estar disponível.

O pessimismo é ainda maior quando falamos de vacinação. A imensa maioria, 95%, acha que tardará mais de um semestre até que o Brasil disponibilize uma vacina eficaz contra a doença. Além disso, três em cada 10 ouvidos (30%) creem que demorará mais de seis meses até haver um teste rápido e em grande escala para o coronavírus.

A pesquisa também listou as medidas mais eficazes, de acordo com os entrevistados, para conter a propagação da Covid-19. Com 87%, o cancelamento de eventos públicos ficou em primeiro lugar. A disseminação de campanhas de conscientização para higiene pessoal ganhou o segundo posto, com 85%. Já o desenvolvimento da capacidade de produzir testes em massa para a população foi citado por 83%, chegando à terceira posição.

O uso em massa de máscaras/materiais de proteção e o investimento em respiradores e recursos para terapia intensiva (UTI) foram as iniciativas que ficaram em quarto e quinto lugar, com 54% e 53%, respectivamente.

Curiosamente, medidas que têm sido utilizadas pelas gestões estaduais brasileiras foram citadas por menos da metade dos médicos participantes do estudo: o fechamento de escolas e empresas foi considerado uma ação eficaz por 49%; já a quarentena obrigatória, por 48%.

Apoio governamental

Oito em cada 10 profissionais (80%) afirmaram ter recebido guias de diagnóstico e informativos fornecidos pelos órgãos de saúde do governo. Dentre estes, 84% disseram que os protocolos disponibilizados eram claros ou muito claros, 11% opinaram que eram pouco ou nada claros e 5% não souberam responder.

Quando perguntados sobre a efetividade das iniciativas promovidas pelo governo para conter a propagação do coronavírus no país, 87% consideraram muito efetivas ou efetivas, contra 13% que opinaram como pouco ou nada efetivas. Além disso, para a grande maioria, 80%, as iniciativas são justas; 6% acham muito restritas e 14% pouco ou nada restritas.

Recursos e atendimento médico

Os médicos entrevistados também avaliaram os recursos do país para o tratamento dos infectados pelo coronavírus. Para os ouvidos, a disponibilidade de testes para Covid-19 é um recurso que se encontra em colapso e com estrutura inadequada. Já a disponibilidade de EPIs, a disponibilidade de respiradores e a disponibilidade de leitos na UTI foram identificados como recursos de possível colapso e estrutura pouco adequada – ou seja, provavelmente entrarão em colapso em alguns dias ou semanas.

A disponibilidade de médicos para diagnóstico, a disponibilidade de médicos para tratamento em casos de internação e a disponibilidade de medicamentos e insumos básicos para tratamento foram categorizados como recursos de possível colapso e estrutura adequada – são aqueles que devem entrar em colapso nos próximos 30 dias.

Considerando a média de todos os itens avaliados, 39% dos participantes da pesquisa acreditam que os recursos do Brasil possuem uma estrutura pouca adequada e podem ocasionar colapso em breve. Em segundo lugar, estão os 36% que consideram a estrutura adequada, mas ainda assim passível de colapso. Alto risco de colapso teve 15% e baixo risco de colapso teve 10%.

Para 65% dos entrevistados, a comunidade médica está muito envolvida com o objetivo de conter a pandemia de Covid-19. No entanto, os profissionais têm enfrentado uma série de desafios ao atender seus pacientes em hospitais: 64% citaram a falta de EPIs, 25% a falta de descanso, 21% a falta de protocolos claros e 17% citaram outros riscos.

A pesquisa on-line foi realizada entre 31 de março de 2020 e 03 de abril de 2020 com 530 médicos brasileiros que fazem atendimento direto a diferentes tipos de pacientes.

Sobre a Ipsos

A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo.


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