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Produtos de seguro existentes e não utilizados é um dos desafios das seguradoras no enfrentamento dos riscos climáticos, diz presidente da CNseg

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  /Cqcs/Adriane Sacramento
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Para Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), as seguradoras possuem três desafios principais no enfrentamento dos riscos climáticos: produtos de seguro existentes não utilizados; desenvolvimento de novos produtos; e integração com programas públicos e agendas governamentais. A declaração foi feita durante a abertura do 1º Fórum IRB(P&D), promovido ontem (11) pela área de pesquisa e desenvolvimento do IRB(Re).

O presidente da CNseg relembrou a situação no Rio Grande do Sul e a baixa aderência da população da região aos produtos securitários: “Lamento ver que a proteção que temos no Rio Grande do Sul é de menos de 10% do tamanho dos prejuízos totais que aconteceram. Temos um grande espaço para ocupar com os produtos já existentes, como o Seguro Agrícola, Residencial e Automóvel, por exemplo”.

O tema riscos climáticos, amplamente discutido atualmente, já vem sendo trabalhado pelo setor segurador desde a década de 1970, sendo o primeiro segmento econômico a chamar atenção para a questão, explicou o dirigente. Precisa-se, no entanto, de um esforço ainda maior de preparação do mercado para lidar com esse crescente risco, segundo Oliveira. “Não é um pessimismo exacerbado, mas é fato que a transição climática já está presente e que não vai parar por aqui”, comentou.

O CEO do IRB (Re), Marcos Falcão, destacou que a missão do setor é diminuir o gap de proteção para proteger o futuro da sociedade. Ele, assim como o presidente da CNseg, relembrou os eventos na região Sul e a perda significativa. “Se a gente estimar que a perda econômica foi R$ 100 bilhões, a perda segurada não chega a R$ 10 bilhões. Isso significa que a gente tem muito a fazer nesse mercado”, pontuou.

Esforço conjunto

Em um esforço conjunto para o gerenciamento dos riscos climáticos, a CNseg tem atuado em cooperação com o mercado, o governo, as universidades e os institutos de pesquisas, além de ter inserido o seguro nas agendas internacionais, como fóruns internacionais, participando das discussões da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas e das discussões no G20.

De acordo com o subsecretário de Reforma Microeconômicas e Regulação Financeira do Ministério da Fazenda, Vinicius Ratton Brandi, a pasta tem coordenado o Plano de Transformação Ecológica, iniciativa que também está alinhada à agenda que visa um desenvolvimento inclusivo, através de uma relação sustentável com o meio ambiente. “No âmbito da Secretaria de Reformas Econômicas, há a condução da agenda de reformas econômicas com agendas de desenvolvimento do próprio mercado segurador”, afirmou.

O desenvolvimento aprimorado das iniciativas adotadas pelo poder público pode ser melhor com a participação do setor segurador, que, além de tudo, possui papel de incentivador de boas práticas de gerenciamento de risco por parte dos seguradoras, disse Paulo Miller, chefe da Coordenação Geral de Estudos e Relações Institucionais da Superintendência de Seguros Privados (Susep). “O setor não pode ser somente extrativista, ele tem que cultivar o risco no sentido de mantê-lo segurável, incentivando as boas práticas de gestão de risco”, afirmou.


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