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IA: como ela pode impulsionar a inovação?

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Nathalia Bellintani
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Por Gabriel Sassi e Rafael Sato

Imaginar uma empresa que não torne a IA como uma aliada estratégia é algo distante da nossa realidade. Afinal, mesmo passado o boom desta tecnologia no mercado, ainda vemos tendências crescentes desta aplicação perante o crescimento e destaque corporativo, especialmente, em termos de pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços inovadores. Porém, mais do que surfar essa onda, é preciso compreender como implementá-la de maneira inteligente, desenvolvendo soluções especializadas conforme suas necessidades visando seu destaque competitivo.

Hoje, existem diversas soluções “prontas” de IA que são comumente utilizadas nas rotinas corporativas, tais como o ChatGPT. A adesão a tais soluções vem ganhando tamanha proporção que, segundo o próprio Plano Brasileiro de Inteligência Artificial lançado pelo governo, está previsto o investimento de R$ 13,79 bilhões para o fomento de inovação nas empresas – junto ao fomento de centros de apoio destinados à IA e sua promoção em prol da automação e agilidade nos processos.

Muitos setores, inclusive, já usufruem destas facilidades proporcionadas com extremo êxito. Alguns dos que mais se destacam incluem o agronegócio, o qual costuma empregar a IA no monitoramento das colheitas, análises preditivas e mapeamentos genéticos; saúde, com exames e diagnósticos preventivos; e de finanças, com análise de crédito e de risco, detecção de fraudes e otimização de investimento.

Sua presença está bastante solidificada em diversos segmentos, porém, há, ainda, uma série de desafios que criam pedras no caminho para um maior aproveitamento desta tecnologia em prol da inovação. A falta de mão de obra qualificada para comandá-la nos empreendimentos é um destes exemplos, afinal, sua complexidade de uso demanda profissionais capacitados e com conhecimento avançado para conduzir seu processo, o que exige uma especialização constante para isso. Felizmente, muitos cursos de bacharel e de treinamento estão sendo desenvolvidos para suprir esse gap.

Legalmente, não temos uma regulamentação estabelecida em nosso país para favorecer e trazer maior segurança a este processo, o que faz com que muitas empresas acabem adotando referências normativas internacionais. Essa discrepância entre a nossa legislação frente ao hype desta tecnologia é algo extremamente perigoso frente ao compliance organizacional, o que deve ser conduzido com máximo cuidado através do apoio de profissionais especializados no ramo.

Culturalmente, temos, ainda, uma certa resistência de muitos talentos em adotar tamanha tecnologia disruptiva em suas funções, alegando a dificuldade em manuseá-la diante de sua complexidade operacional. Para reverter essa resistência, é preciso um olhar cuidadoso da liderança sobre a gestão interna, ensinando os times sobre as usabilidades e benefícios da IA em suas rotinas e os ensinando a como utilizá-la adequadamente.

Esses e muitos outros aspectos podem representar barreiras significativas da adoção de estratégias inovadoras internamente e, além do fato deste processo dever, de fato, ser conduzido através de condutas éticas e legalmente responsáveis, as empresas que desejarem ingressar nessa jornada precisam compreender que, muito mais do que adotar uma tendência de mercado, é preciso identificar quais funcionalidades serão, realmente, valiosas para que aproveitem seu potencial em suas operações.

O grande desafio da IA nas empresas é analisar quais são as aplicações mais valoráveis perante seus objetivos, de forma que gere valor ao negócio. E é justamente aqui que entram as pesquisas de desenvolvimento, avaliando o grau de maturidade corporativa sobre este tema e as auxiliando a superar tais dificuldades técnicas, culturais e legais a fim de definir de que forma essa solução conseguirá transformar ideias em resultados que agreguem valor às operações.

As aplicações mais benéficas da IA em um empreendimento envolverão a realização de pesquisas aprofundadas e assertivas no ambiente corporativo, contribuindo para que seja bem pensada, planejada e homologada em sua adoção, ao invés de utilizá-la meramente por estar na moda. Muitas vezes, dar um passo para trás a fim de obter uma visão mais clara sobre o futuro, será uma decisão eficaz perante o uso inteligente desta tecnologia a favor da inovação e destaque competitivo.

Gabriel Sassi é líder de IA do FI Group Brasil consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financeiros destinados à PD&I.

Rafael Sato de Oliveira é gerente de tecnologia do FI Group Brasil consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financeiros destinados à PD&I.

Sobre o FI Group

Fundado em 2000, em Barcelona, na Espanha, o FI Group é referência global em incentivos para projetos de P&DI. Com 44 escritórios espalhados em 15 países e quatro continentes, são mais de 18 mil clientes atendidos por cerca de 1.800 especialistas. No Brasil, são oito escritórios, sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Brasília e Manaus, que atendem mais de 2 mil empresas. A consultoria atua na gestão de incentivos fiscais, como Lei do Bem, Ex-Tarifário, TICs, Programa Mover e na busca por financiamentos de PD&I junto ao BNDES e Finep.


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