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Cadeia de fornecimento pede atenção das empresas nas questões sociais e ambientais

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Aline Oliveira, diretora da IntelliGente Consult - Divulgação Aline Oliveira, diretora da IntelliGente Consult - Divulgação

De 60% a 90% dos impactos sociais e ambientais nas organizações são gerados na cadeia de suprimentos; alinhamento dos fornecedores e prestadores de serviço a princípios de sustentabilidade e compromisso social é fundamental, afirma consultora

Uma investigação jornalística sobre as cadeias de produção e fornecimento de perfumes revelou que a colheita do jasmim, matéria-prima para famosas marcas globais, utilizou trabalho infantil. O caso, que ganhou notoriedade na imprensa mundial, merecendo inclusive um posicionamento crítico da ONU (Organização das Nações Unidas) a respeito da promessa de transparência das indústrias na cadeia de fornecimento, reforça a necessidade de alinhamento das operações empresariais às premissas de sustentabilidade e compromisso social e ambiental.

“De 60% a 90% dos impactos sociais e ambientais gerados nas organizações vêm da cadeia de suprimentos”, afirma Aline Oliveira, diretora da IntelliGente Consult, empresa de consultoria e mentoria especializada em estratégias, programas e projetos empresariais. “Estamos falando de fornecedores e prestadores de serviço que atuam para o funcionamento da empresa, mas que muitas vezes não trabalham adequadamente, nem estão alinhados para minimizar danos.”

À exploração do trabalho infantil na indústria de perfumes, revelada pela investigação jornalística, somam-se outras situações com intensa repercussão na mídia. São casos de trabalho análogo à escravidão, extração ilegal de bioativos e desmatamentos, com graves consequências a grandes corporações.

Segundo a executiva, realizar a rastreabilidade e a gestão da cadeia fornecimento, com acompanhamento das atividades, fiscalização e auditoria eficientes dos processos, capacitação e treinamentos para adequação são compromissos inadiáveis na conduta que o consumidor e a sociedade esperam das empresas.

No desafio que envolve diagnóstico, planejamento estratégico, monitoramento, correção de rotas, transparência, entre outras etapas de adequação e alinhamento do funcionamento de uma empresa a compromissos sociais e ambientais, Aline Oliveira pontua que quanto menor o fornecedor e mais distante da operação final, mais frágil é o rastreamento e a garantia de cumprimentos legais e a adoção de boas práticas de sustentabilidade.

Mas de acordo com a especialista, a partir do avanço das exigências por melhores práticas, algumas crenças, como “sustentabilidade não se aplica ao meu negócio” ou “cuidar do meio ambiente não paga as minhas contas”, vêm caindo por terra. “É fato que existem empresas em diferentes níveis de entendimento e amadurecimento, mas gradualmente as organizações vêm compreendendo as necessidades do mercado se se sentem impelidas a traçar uma jornada de sustentabilidade”, observa.

O empresário brasileiro que considera adotar práticas de sustentabilidade em suas operações dispõe de vários benefícios. Um deles é a chamada “Lei do Bem”, que por meio de benefícios fiscais incentiva as empresas a desempenharem atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A emissão de debêntures verdes (green bonds) e os incentivos para energia renovável também se juntam a uma extensa lista conectada às metas estabelecidas no Pacto Global, agenda internacional da qual o Brasil faz parte.

Em relação ao mercado, requisitos de sustentabilidade têm sido decisivos na decisão de compra de seis entre dez consumidores brasileiros, que levam em consideração matérias-primas sustentáveis, embalagens e, destacadamente, propósito das empresas.

Como todo desafio apresenta também oportunidades, Aline Oliveira observa no nearshoring, ou produção local, uma tendência de mercado a ser mais bem explorada no Brasil. “A contratação de pequenos negócios locais na cadeia de fornecimento contribui para a diminuição do impacto ambiental, redução de riscos e de custos logísticos e de armazenamento e a promoção do desenvolvimento socioeconômico de uma comunidade”, afirma.

A executiva destaca também a “riqueza inexplorada de bioativos que podem ser aproveitados pelas indústrias, se conectados com investimentos em inovação e capacitação de pequenos produtores”. Produção com sistemas agroflorestais, ressalta, é um exemplo.

Não menos importante, Aline Oliveira enfatiza a conexão com microempresas e empresas de pequeno porte na cadeia de suprimentos. De acordo com levantamento do Sebrae, essas organizações respondem por 93,6% dos negócios existentes no Brasil e mais de 62% dos empregos com carteira assinada. “Neste universo, evidentemente, há desafios de adequação, mas as oportunidades que estas empresas propiciam são consideráveis”, diz.

Seja qual for o porte da empresa ou segmento de atuação, Aline Oliveira recomenda o acompanhamento realizado por uma consultoria para mapear riscos e oportunidades na cadeia de fornecimento. “Neste trabalho, que é rigoroso e criterioso, a expertise do consultor permite propor etapas e caminhos a serem trilhados para garantir a segurança e também a resiliência da organização”, conclui a executiva.


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