10ª edição do WebinAlper aborda sobre a saúde da mulher e destaca prevenção ao câncer de mama

Na oportunidade, as especialistas trouxeram pontos vivenciados na rotina das mulheres, tais como as pressões sociais, o cotidiano multitarefas, além de mencionar ferramentas de autocuidado para a saúde da mulher.

A especialista em qualidade de vida, Mirna Taino, iniciou a live trazendo uma reflexão social do quanto a rotina do cotidiano feminino mudou em pouco tempo. “Até pouco tempo atrás as mulheres trabalhavam com serviços domésticos, e quando estavam no mercado eram em áreas como professoras, enfermeiras, mas não passava muito disso. Hoje em dia as mulheres ocupam diferentes espaços”, destacou.

Em continuação a apresentação, Taino versou a respeito da pressão que as mulheres enfrentam em relação às cobranças da sociedade e ilustrou com a presença das redes sociais. “Passamos por um momento em que somos muito cobradas, ainda mais hoje em dia com as redes sociais. Sempre tem uma influencer que, ao contrário da gente, acorda arrumada, em uma casa linda, aparentemente com uma vida perfeita. E a gente fica naquela pressão, perguntando onde erramos. O Brasil é o país em que a população passa mais tempo em frente às telas, e acredito que, consequentemente, por isso é, também, o país mais ansioso”, avaliou.

Em concordância com Taino, a nutricionista, Elaine Mendonça, comentou que logo no início do dia, as mulheres já se cobram sobre se darão conta das suas demandas, que muitas vezes envolvem trabalho, filhos, casa e companheiro. “Acordamos já com um cronograma do dia todo e pensamos se vamos dar conta. É importante se cuidar, se olhar um pouquinho, isso faz toda diferença, pensando na saúde que devemos ter, não só física, temos que nos atentar com esse cuidado. O tempinho que temos, devemos refletir, não apenas cuidar do próximo. Quando a gente se cuida melhor, a gente cuida melhor de quem está com a gente”, salientou Mendonça.

Entre os tópicos que foram abordados ao longo da live, as especialistas destacaram sobre a prevenção ao câncer de mama. “12% dos diagnósticos que são feitos são em mulheres abaixo dos 40 anos, e isso por si só justifica você não deixar delegar o cuidado apenas no momento da mamografia, é preciso fazer o autoexame, que deve ser feito a partir dos 20 anos de idade”, ponderou Taino.

Já Mendonça frisou que a alimentação deve ser posta em evidência, como forma de prevenção. “Hoje se a gente for pensar não tem uma cura para o câncer, então é importante a gente olhar mais para esse ponto, não comer muitos alimentos cheio de sal e açúcar, isso aumenta as alterações do metabolismo, o que acaba prejudicando. Verduras, frutas, legumes, carnes, tudo no controle, no dia a dia ter o mais in natura possível, além, claro, de beber muita água e praticar um exercício físico”, finalizou.