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Um raio-x das insurtechs na América Latina, no Brasil e no mundo

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Entrevistas com representantes de insurtechs e hubs de inovação mostram que, após uma temporada de investimentos pesados, seguida de forte contração de recursos, as empresas de tecnologia e inovação têm desafios para permanecerem competitivos e caminhos diversos para fortalecer o ecossistema de inovação em seguros no Brasil .

Este é o resultado do estudo organizado por um grupo de trabalho da Comissão de Inteligência de Mercado da CNseg. “O Mercado de Seguros e as Insurtechs”, divulgado em setembro.

O que foi analisado no estudo

O trabalho avalia o desempenho global das insurtechs , destaca o comportamento mais promissor em economias maduras, como perspectivas não menos animadas em países em desenvolvimento, principalmente na América Latina.

No Brasil, mudanças no campo regulatório a partir de 2019 - a Susep bloqueou barreiras para novos entrantes, ao flexibilizar regras e normativos via sandbox - foram passos fundamentais para o avanço das insurtechs.

Ao lado disso, o novo comportamento do consumidor , cada vez mais adepto das novas tecnologias, portanto, mais digitais; e o bom desempenho de bancos e seguranças na era da pandemia, algo que colocou no radar dos investidores como fintechs e as insurtechs, são outras contribuições relevantes. Nesse período, houve números de registros de operações e de transportes de capital.

O estudo examina também acontecimentos recentes que reduziram barreiras de entrada no mercado de seguros, tornando-o mais atrativo para startups e empresas de outros setores. Trata-se de um novo cenário competitivo, de oportunidades e de desafios para as garantias tradicionais neste novo ecossistema de inovação em seguros no Brasil.

A insurtechs no mundo

Pelas contas da FT Partners3, havia mais de 2.950 insurtechs no mundo em 2020. A metade atuante no segmento de Danos e Responsabilidades(Property & Casualty, na sigla em inglês); depois, Saúde(27%) e o ramo de Vida (7%), outros (16%). Essas insurtechs movimentaram US$ 7 bilhões em investimento.

O estudo da CNseg aponta que, nos mercados mais avançados, como Estados Unidos e Ásia, já existem algumas insurtechs que se tornam unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão).

Os Estados Unidos lideraram com 10 insurtechs consideram unicórnios, seguidos pela China, com 5 unicórnios , e, em seguida, Alemanha, Coreia do Sul e Índia, que possuem um unicórnio cada.

As insurtechs no Brasil

No país, as insurtechs avançam num ritmo junto com os mercados internacionais. Mas chama atenção a velocidade no surgimento de novas empresas, destaca o estudo.

O Grupo de Trabalho Insurtechs e Regulamentação no Brasil, criado pela Comissão de Inteligência de Mercado da CNseg, em 2017, possuía uma lista de 50 startups brasileiras no segmento de seguros.

Em 2020, o relatório Distrito Insurtech Report Brasil havia mapeado 113 insurtechs. Comparando com 2018 - foram mapeadas 78 empresas, houve um aumento de 45% no número de startups brasileiras de seguros. A taxa de mortalidade de uma insurtech no Brasil é de 6,14%, com 6,3 anos de idade média até deixar de operar.

Em julho de 2021, no levantamento feito pela Digital Insurance, foram mapeadas 129 startups brasileiras de seguros. Mais um aumento quando comparado com o relatório do Distrito em 2020 (113). No levantamento da Digital Insurance, já constam as insurtechs autorizadas a operar no Sandbox Regulatório da Susep.

As insurtechs na América Latina

Até julho de 2021, foram identificadas 352 insurtechs, de acordo com o mapeamento realizado pela empresa de consultoria Digital Insurance Lata. O Brasil representa 35% do total de insurtechs da região, desempenhando papel importante no ecossistema de insurtechs da América Latina, destaca o estudo. Excluindo-se o Brasil, o número regional é de 229.

Comparando-se ao desempenho global, a América Latina tem uma participação tímida no ecossistema global, na faixa de 7%. Em relação aos investimentos adquiridos, a participação é ainda menor: 2%. Para a Digital Insurance Latam, isso se deve à prosperidade do ecossistema da região, que está de 2 a 3 anos atrás do restante do mundo.

O estudo identifica as principais categorias das insurtechs presentes na América Latina. a) “novos modelos de negócios (12%), onde estão incluídos como startups que competem diretamente com seguranças tradicionais, com acesso direto aos clientes no modelo B2C4; b) insurtechs dedicadas à distribuição digital (42%), englobando todos os marketplaces, corretoras digitais e outros tipos de intermediários que distribuem seguros para pessoas físicas ou jurídicas em parceria com seguros tradicionais; c) e os chamados “ capacitadores” ou facilitadores (46%), em tradução livre: são startups que colaboram com seguradoras, resseguradoras e intermediários.”

O ecossistema na América Latina projeta uma taxa de crescimento de 25% ao ano, o que significa dizer que alcançará a marca de mais de 1.000 insurtechs até 2025. O crescimento mais dinâmico, atualmente, é o do México com alta de 34%, seguido pela Argentina, com crescimento de 31%, e Brasil, com 29%. Peru, Equador e Bolívia, que estavam atrasados ​​em seu desenvolvimento, agora estão crescendo a uma taxa de 56% ao ano

Segundo o estudo da CNseg, o ecossistema mexicano é considerado o mais “disruptivo”, com as insurtechs voltadas para novos modelos de negócios. Já o ecossistema argentino possui mais da metade dessas empresas dedicadas aos serviços de seguros e é caracterizado como altamente colaborativo.

O ecossistema brasileiro tem avançado em novos modelos de negócios, principalmente com o advento do sandbox promovido pela Susep, e está mais voltado para a oferta de serviços.

O Chile possui um ecossistema pequeno, com 41 insurtechs, mas que tem atraído altos investimentos e a Colômbia mostra ser “oceano azul” para as startups que oferecem serviços de seguros e intermediários de seguros.


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