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SOS sucessão: como salvar as empresas familiares no Brasil?

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Katiuscia Zanatta
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Por que os processos de sucessão são tão ineficazes no Brasil? Como solucionar questões que impedem a morte das empresas familiares? A resposta não é tão simples: "precisamos ensinar a geração atual a inovar e preparar melhor quem irá sucedê-los".

A frase acima é de Tarsia Gonzalez, mais de 30 anos de trabalho com pessoas e processos, consultora de sucessão e preparação de sucessores. Se por um lado temos mais de 90% das empresas com perfil familiar, do outro sabemos que 85% delas não sobrevive à terceira geração. O motivo, segundo Tarsia, está nas duas pontas: “há uma geração a ser sucedida que não aceita a passada de bastão e possíveis sucessores que simplesmente não desejam seguir os sonhos de seus pais”.

As empresas familiares são responsáveis por mais da metade do PIB brasileiro (65%) e empregam 75% da mão de obra no país, segundo dados do IBGE. Por que a maioria fecha as portas depois de serem sucedidas pelos herdeiros? “A pergunta não é o que acontece com essas empresas, mas com as pessoas”, enfatiza Tarsia, que explica: “a antigas gerações nem pensavam duas vezes. Se o pai tinha um negócio, os filhos o sucederiam. Hoje, os valores são outros, a felicidade individual está acima de tudo e os jovens aprenderam a fazer escolhas e a dizer não”.

Do outro lado, temos fundadores que se negam a aceitar o novo: “aqueles que estão no poder, na grande maioria, não querem aceitar a passagem do tempo e chegam aos 60, 70 até 80 anos sem possibilidades de mudança, famílias empresárias que os fundadores são centralizadores e seguem com este comportamento neurótico de necessidade de poder até a morte , sem ensinar seu legado”, reforça Tarsia.

Ela lembra que não há uma só resposta: “cada estrutura familiar é única, então, os desafios são distintos. Acredito que o momento mais importante e extremamente difícil é quando se faz necessária a avaliação das competências e talentos dos sucessores, afinal a empresa em determinado momento se torna mais importante que os laços familiares”.

Tarsia complementa: “é preciso ter sucessor para todos os cargos. Temos a impressão de que essa questão atinge apenas a alta cúpula das empresas, mas, na verdade, ela está em todas as camadas. Pode ser difícil para qualquer líder dar seu lugar a alguém mais jovem”.

É imperativo, o velho precisa sair pro novo entrar. A geração prateada tem que reconhecer seus limites: “a velocidade da informação é cada vez maior, as mudanças tecnológicas acontecem todos os dias, a inteligência artificial, hoje, faz praticamente tudo. A informação não está mais apenas na experiência, mas na nuvem! E quem vai dirigir esse mundo do futuro? Os sucessores que estão prontos para o novo, implementando tecnologia e inovação”, explica.

Sobre Tarsia Gonzalez

Psicóloga Comportamental e Mentora com mais de 30 anos de experiência em gente e gestão. O trabalho de Tarsia Gonzalez tem foco em Governança, Sucessão, acordo de acionistas e conciliação de conflitos. É Conselheira Grupo Transpes, uma das mais sólidas empresas do setor de transportes do país, e do InovaBh, primeiro projeto em forma de Parceria Público Privada (PPP) em Educação do Brasil.


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