Nuno David Participa do Videocast “Zona Segura” Com o Tema Longevidade Financeira

O executivo afirmou que a empresa efetua estudos sérios sobre o tema, ao longo dos anos, no que se refere aos desafios da longevidade. “Estamos catequizados na questão da longevidade, desde os primeiros dias. De acordo com o entendimento que os nossos acionistas têm e que o Grupo AEGON também tem, a longevidade é um dos fenômenos que mais impacta a indústria de seguros de vida, no mundo inteiro. Quando falamos dos impactos da longevidade, são impactos que nós estudamos e abraçamos em termos de negócios há muitos anos”.

O Instituto de Longevidade é uma fonte de conhecimento para a MAG, possui o propósito de ajudar o cidadão brasileiro a garantir sua Longevidade Financeira, em todas as fases da vida. O seguro que possui aceitação até 85 anos se torna interessante, porque é possível ver o seguro, como um instrumento de planejamento financeiro. Ao ser inserido no orçamento, é gerada uma nova perspectiva em relação ao futuro das famílias.

Nuno afirmou que o envelhecimento cria na partida, um preconceito. Na longevidade, o foco é viver mais. “Exatamente, a pessoa começa a tratar da longevidade, aos 20, aos 30, aos 40. Na sociedade que nós estamos, não conseguimos fazer mais do que uma forma de parâmetros da previdência, não conseguimos fazer uma forma estrutural. Conforme acontecem as reformas da previdência ao longo do tempo, as pessoas percebem que precisam assumir a responsabilidade da sua longevidade financeira. Isso é algo que tem motivado a empresa, para explicar esses detalhes, porque com isso, se cumpre o propósito de garantir a longevidade financeira das pessoas e esse ciclo gera negócios para a empresa.

Sobre os impactos da pandemia nesse mercado, Nuno David explicou que o hábito de falar sobre a morte antes da pandemia, era um tabu. E as mudanças para melhor, precisam acontecer. “O Brasil, assim como Portugal e os países latinos de uma forma geral, nós temos uma cultura judaico-cristã. Quando você vai vender um seguro de vida em uma cultura com uma matriz mais distante, você consegue falar da morte com uma enorme facilidade. Um agente de seguro de vida americano, que tem uma reunião agendada com um prospect, é perguntar o que vai acontecer com a sua família, se você faltar. Antes da pandemia, se um corretor que comercializa nossos produtos, fizesse essa pergunta na casa de um cliente, ele seria corroído a pontapé. Temos que ter a capacidade de nos desprendermos das coisas, que não são boas para nós”.