IR de investidores começa em dezembro: documentos devem ser organizadas

Investidores do mercado financeiro da Bolsa de Valores (B3) e criptoativos devem organizar suas notas de corretagem e extratos de operações agora em dezembro. Essas informações serão importantes e necessárias para o período de declaração do Imposto de Renda no ano seguinte, mas a orientação é já deixar tudo organizado para não correr contra o tempo e esquecer informações importantes. A organização é fundamental para evitar problemas com a Receita Federal, incluindo multas, avalia o contador Luis Fernando Cabral, especialista em contabilidade para investidores, da Contador do Trader.

“A organização do Imposto de Renda para investidores deve ser uma prática contínua ao longo do ano. No entanto, quem ainda não se planejou pode aproveitar este mês de dezembro para garantir mais segurança e tranquilidade na hora de declarar”, orienta Luis Fernando. Segundo ele, manter essas informações organizadas é essencial para a declaração do Imposto de Renda no ano seguinte. “Quem deixa tudo para a última hora geralmente esquece dados importantes e pode sofrer penalidades, como multas”, alerta o especialista.

Os documentos corretos são importantes para a declaração de IR de investidores porque traz todos os números referentes aos ativos negociados durante o ano. O registro inclui transações com ativos desde operações com ações, fundos, BDRs, Criptomoedas, NFTs, entre outros ativos. “A nota de corretagem ou os extratos de operações informam o valor total das operações, o que foi comprado e vendido, taxas de transações, taxas de corretagem, ou seja, tudo o que é necessário para o cálculo correto do imposto”, ressalta o contador.

Com os documentos corretos e em ordem, o investidor pode calcular o preço médio de cada ativo e apurar se teve lucro ou prejuízo nas transações. Com isso, saberá se deverá pagar imposto ou não, inclusive qual o valor do tributo. “Muitos investidores preferem transferir esse trabalho e responsabilidade para uma contabilidade especialista no assunto até para evitar problemas com o fisco”, orienta Luis Fernando. O contador sugere que as informações dos investimentos sejam pedidos até 31 de dezembro, porque depois as pessoas entram em férias e, quando voltam, acabam se esquecendo de organizar essas informações. “O que não pode é deixar para a última hora e não dar tempo de organizar tudo.”