Pandemia evidencia peso do e-commerce na economia
O varejo brasileiro anuncia há tempos grande aposta no crescimento exponencial do comércio eletrônico e em tecnologias que permitam implantar o modelo omnichannel, no qual todos os canais de vendas interagem para garantir a melhor experiência do consumidor.
Ainda assim, o aumento do e-commerce surpreendeu demasiadamente nos últimos meses no país e no mundo.
A súbita ‘explosão’ por conta da pandemia de Covid-19, colocou marketplaces, vendedores, fornecedores, operadores logísticos e transportadores sob pressão.
E os forçou a proceder com avanços significativos em processos e inovações tecnológicas em curto espaço de tempo.
Entregas no mesmo dia, compras realizadas no metrô a serem entregues em lockers instalados em academias de ginástica ou por drones no quintal do consumidor, foram algumas das opções consideradas.
A nova economia e o e-commerce, em particular, têm sido puxados por esse desenvolvimento rápido e exponencial de necessidades de atendimento cada dia mais complexas e focadas sobretudo na última milha (last mile).
Investir em hubs, migrar para o digital, formar parcerias e adquirir outras companhias tornaram-se fundamentais para capitalizar a onda - cada vez mais forte - do comércio eletrônico.
Analisar, tratar e transformar dados em conhecimento estruturado se tornou imperioso para o planejamento mais eficiente do negócio. Usar inteligência artificial, data science e robótica são algumas das opções para reduzir custos, adicionar flexibilidade e garantir o sucesso da experiência do cliente.
É claro que cada negócio é único, com detalhes característicos, mas de modo geral para se destacar nesse ’novo normal’, elenco algumas das melhores iniciativas:
• Data science: investir em big data e analytics para propiciar visibilidade e segurança na tomada de decisões do negócio, com uso de ferramentas de tratamento de dados, como o Alteryx;
• Plataforma digital para integração da supply chain: implementar uma plataforma digital que integre os players da supply chain – de fornecedores na Ásia até os pontos de venda no Brasil – para garantir alinhamento e performance das operações logísticas. Fornecer informações de produtos, serviços, performance, custo e outros fatores críticos para o sucesso do negócio;
• Control tower: construir um “cockpit” – que pode estar no celular e em sala de controle, com uso de ferramentas de Business Intelligence (PowerBI, Tableau etc.) para viabilizar gestão por fatos. Os dashboards devem falar por si e permitir traçar e corrigir rotas rapidamente;
• Inteligência artificial: implantar uma plataforma de IA que permita entender os movimentos dos clientes e do mercado por meio de sinais nem sempre evidentes. A humanização desse tipo de ferramenta pode transformá-la em uma assistente virtual bastante útil para apoiar decisões táticas, estratégicas e mesmo operacional de forma rápida e menos intuitiva;
• Full commerce: considerar a contratação desse tipo de solução integrada pode ser um excelente atalho para o varejo on-line. Nesse modelo um único provedor oferece todos os serviços de front end (loja on-line, marketing digital, engajamento e conteúdo); de back end (plataforma de e-commerce, meios de pagamento, faturamento, ERP, SAC e hub para marketplaces); e de operação logística completa (recebimento, armazenagem, separação, embalagem, expedição, entrega e reversa).
Para enfrentar esses e outros desafios recorrentes do mercado, a TPC se diferencia para oferecer tudo isso no conceito one-stop-shop. Não são tempos fáceis, mas a empresa tem conseguido acelerar importantes transformações. Investe alto em tecnologias para suportar o aumento da demanda, conhecer preferências e hábitos dos consumidores, e assim antecipar necessidades e oferecer produtos e serviços sob medida a um nível jamais imaginado e praticado.
O comércio online sempre foi importante aliado tanto de empresas como do consumidor e, nessa época de pandemia e restrição de circulação, aqueles que estiverem mais preparados sairão mais fortes que nunca.
*Eduardo Leonel é executivo especialista em cadeia de suprimentos. Desenvolveu uma plataforma web inovadora para integração de cadeias logísticas na TPC logística Inteligente, local em que atua como Diretor de Projetos e Inteligência de Negócios.
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