Permutas multilaterais são alternativas para movimentar economia
Com o impacto negativo da pandemia no comércio, o escambo voltou a ser visto como solução pelos comerciantes para movimentar estoques e evitar ociosidade nos negócios
A empreendedora Mônica Benevenuto é vendedora autônoma de produtos cosméticos, ela começou a trabalhar com uma marca brasileira há cerca de um ano e cinco meses com o objetivo de abrir uma loja física com a franquia da marca, além de fazer vendas diretas. Mas, infelizmente, a pandemia do novo coronavírus interferiu em seus planos e, mesmo já estando com a loja instalada em um shopping na cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás, ela suspendeu a abertura, por prazo indefinido.
A estilista e empresária Yara Borges é dona de um ateliê fundado há seis anos. Ela produz peças de alta costura exclusivas como vestidos de noiva e de festas em geral, além de ter uma marca de camisaria masculina, com peças também feitas sob medida. Mas seu ritmo também foi interrompido pela crise da Covid-19 e ela ficou três meses meses sem produção. Com o cancelamento de festas e eventos, ela viu seus pedidos despencarem.
As duas empresárias refletem um cenário de queda nos negócios provocado pelo novo coronavírus. Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 62,4% das empresas perceberam impactos negativos. Segundo o levantamento, 50,7% das 2,8 milhões de empresas brasileiras viram seus rendimentos caírem durante o momento mais crítico da pandemia da Covid-19. Outra coisa em comum entre as duas personagens é que elas, assim como grande parte do empresariado brasileiro, se viram obrigadas a buscar formas criativas para manter sua fonte de renda. Ambas encontram uma alternativa para alavancar seus negócios no período de pandemia nos sistemas de trocas onlines.
Mônica e Yara movimentaram seus negócios por meio da plataforma de permutas multilaterais XporY.com. E não somente elas, a procura foi tanta que a plataforma, fundada em 2014, cresceu 34% de março à julho deste ano. “Muitas empresas com estoque parado ou profissionais com tempo disponível, em razão da diminuição do consumo, buscaram nas permutas uma forma manter seu negócio ativo. Os resultados são muito importantes, pois melhora o giro de estoque e dá oportunidade para esse empreendedor consumir sem a necessidade de gastar em reais”, diz Rafael Barbosa, fundador da plataforma e especialista em inovação e economia colaborativa. A empresa, fundada em Goiânia, está se expandindo por todo o país e já conta com mais de 10 mil usuários, com forte atuação no Estado de São Paulo
Retomada econômica
Mônica Benevenuto é uma das usuárias da plataforma XporY.com e viu nela uma boa solução para seu negócio de venda de cosméticos, que hoje é sua única fonte de renda. "Antes da pandemia eu vendia muito em escolas e empresas como clínicas de estéticas, fazia entregas no local. Com a indisponibilidade de circular pelas ruas, precisei investir no e-commerce. Mudei meu jeito de divulgar, passando a usar mais as redes sociais, sites de e-commerce e a plataforma de permutas, que me ajudou muito”, conta ela. Com todas as estratégias ela conseguiu manter a média de vendas em reais, mas as trocas aumentaram. “Cerca de 40% dos meus pedidos eram para atender em permutas. Agora a média subiu para 50%. Considero um crescimento significativo pelo pouco tempo e o meu volume de vendas”, detalha.
Todas as trocas realizadas pela plataforma digital XporY.com são feitas por meio do uso de uma moeda virtual, de uso exclusivo no sistema, chamada de X$; o que facilita as negociações no formato multilateral, explica Rafael Barbosa. “Uma pessoa que oferece um serviço ou produto pode, por meio da troca da moeda virtual, usá-la para adquirir qualquer item oferecido pelos mais de 10 mil usuários, não necessariamente com a pessoa que adquiriu seu produto”, afirma.
Mônica, por exemplo, usa os créditos em moeda virtual que recebe por seus produtos na plataforma para trocar por roupas infantis para seus filhos. “Esse é um item que eu teria que adquirir de qualquer forma. Então, se posso usar as permutas, economizo em reais”, pontua ela.
Já Yara Borges, para superar a crise, investiu no começo da pandemia na produção de máscaras de proteção facial. Além de vender em reais, ofertou pela plataforma de permutas. As transações em X$ garantiram o custeio de cerca de 30% de suas despesas fixas. “Um dos meus principais custos é a mensalidade da faculdade EAD do meu esposo e consigo pagar em moeda virtual X$. Também estou fazendo um novo projeto de decoração para minha loja e com as permutas já comprei parte da marmoraria e itens de mobiliário”, conta.
Agora, com a reabertura do comércio, ela decidiu voltar a produzir uma coleção de camisas de punho masculinas e está apostando também na divulgação de ofertas na plataforma de permutas multilaterais para alavancar seu negócio.
Para participar da plataforma, o interessado se cadastra gratuitamente pelo aplicativo da XporY.com, disponível para iOS ou Android, ou pelo site www.xpory.com. A plataforma não cobra custo de adesão e manutenção. Somente na hora do consumo é que se paga uma taxa de 10%, em Reais, sobre o valor da compra.
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