Recuperação econômica no pós-pandemia passa por maior agilidade digital, dizem executivos da América Latina
Uso de tecnologias deve permear as estratégias das companhias no processo de retomada após crise da COVID-19
58% dos executivos da América Latina dizem ver na maior agilidade em oferecer serviços digitais a grande oportunidade para sair mais forte da crise da COVID-19. É o que mostrou a terceira edição do Barômetro Global de Negócios, realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU), com o apoio do SAS, líder global em analytics. De acordo com a pesquisa, 9 em cada 10 respondentes afirmam que tecnologias relacionadas à experiência do consumidor (CX) e à privacidade/segurança de dados serão mais importantes em um cenário pós-crise.
O estudo, que foi realizado no fim de junho e divulgado em agosto, ouviu 50 executivos da América Latina para captar a percepção sobre os rumos dos negócios e os impactos da crise causada pelo surto do novo coronavírus. O Barômetro Global de Negócios mostrou também que o uso de inteligência artificial/machine learning (82%), Automação Robótica de Processos (80%), computação em nuvem (76%) e Internet das Coisas (70%) serão mais importantes e devem permear as estratégias das companhias no processo de retomada após o fim da pandemia.
A questão da segurança das informaçõe e da gestão e detecção de fraudes também foi considerada importante para os executivos em um cenário pós-crise. A pesquisa mostrou que 92% entendem que aspectos de cibersegurança serão muito importantes para seus negócios, e que 82% veem a gestão e o gerenciamento de dados como fundamentais. A gestão de risco e a mitigação/detecção de fraudes também foram apontadas por 80% dos ouvidos importantes para a retomada das operações.
Os executivos da América Latina ressaltaram ainda a importância de seus consumidores nesse processo de retomada dos negócios findo a crise da COVID-19. De acordo com a pesquisa, 70% deles dizem que a relação com seus consumidores será mais colaborativa em um cenário pós-pandemia. O estudo também verificou que, para 48%, a oferta de produtos e serviços mais inovadores será uma grande oportunidade para as suas companhias passada a crise.
Rumos da economia
A edição de junho mostrou que os executivos da América Latina estão mais otimistas com relação à recuperação da economia global nos próximos três meses em comparação com o levantamento anterior realizado em maio. Se na pesquisa anterior apenas 2% dos executivos diziam estar otimistas sobre os rumos da economia global, neste novo levantamento 32% afirmam que o desempenho da economia mundial será melhor nos próximos três meses.
Aumentou também a percepção dos sinais de recuperação. No levantamento atual, 86% dos executivos ouvidos dizem ver sinais de que a economia global irá se recuperar (ante 60% no levantamento anterior). Com relação à expectativa de desempenho das economias de seus países, os executivos da América Latina também se mostraram mais confiantes em relação à última pesquisa. Neste levantamento, 20% dizem que o desempenho da economia local será melhor nos próximos três meses. No estudo de maio, nenhum executivo se dizia otimista com o mesmo horizonte.
Ainda assim, apenas 10% dos executivos da América Latina dizem concordar que seus países estão preparados para abrir a economia completamente como era antes da pandemia. Os ouvidos na pesquisa dizem querer ver que os governos continuem a apoiar o processo de recuperação da economia com medidas de estímulos. 56% afirmam que as autoridades devam seguir com os estímulos financeiros para os consumidores nos próximos meses. Além disso, 68% dos executivos querem ver a promoção de estímulos financeiros para indústrias específicas.
Para saber mais detalhes da última edição do Barômetro Global de Negócios, acesse o site http://globalbusinessbarometer.economist.com/.
Sobre a pesquisa
O Global Business Barometer mede o sentimento em relação aos eventos atuais e à incerteza do mercado financeiro e analisa como as empresas estão lidando com a situação atualmente e planejando o futuro.
Sobre The Economist Intelligence Unit
The Economist Intelligence Unit é a divisão de análise, pesquisa e liderança de ideias inovadoras do The Economist Group e líder mundial em inteligência de negócios global para executivos. Nós apresentamos perspectivas novas e inovadoras com acesso a mais de 650 analistas especialistas e editores em 200 países. Para obter mais informações, acesse www.eiuperspectives.economist.com. Siga-nos no Twitter, LinkedIn e Facebook.
Sobre o SAS
O SAS é líder global em analytics e maior empresa de software de capital fechado do mundo. Fundada em 1976, suas soluções são usadas em mais de 80 mil empresas em todo o planeta, incluindo 93 das top 100 companhias listadas na Fortune Global 500. No Brasil, o SAS está presente desde 1996 com escritórios em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), atuando em setores como finanças, telecomunicações, varejo, energia, governo, educação, entre outros. A empresa também é mundialmente reconhecida por suas boas práticas de recursos humanos, inclusive no Brasil, onde foi incluída seis vezes consecutivas entre os três melhores empregadores do País pelo ranking Top Employers Institute. Confira o site: www.sas.com/br
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