Com receita bruta de R$ 230 milhões, d1000 registra margem bruta de 30,6% no 2T20, com alta de 1,6 ponto percentual em relação ao 2T19, e margem Ebitda de 6,3%
Com a crise decorrente do novo coronavírus – baixo fluxo em loja e fechamento temporário de lojas de shopping, as vendas foram imediatamente impactadas, sendo parcialmente compensadas pelo aumento do ticket médio, que alcançou R$ 58,3.
A d1000 Varejo Farma Participações S.A. (B3: DMVF3), divulgou em 16 de agosto os resultados do segundo trimestre de 2020 (2T20), cinco dias úteis após o início da negociação de suas ações no Novo Mercado da B3. A Companhia registrou receita bruta de R$ 230,0 milhões, levando a receita acumulada a totalizar R$ 530,5 milhões nos seis primeiros meses do ano.
O desempenho, conforme esperado, foi afetado pelo isolamento social adotado em função da pandemia de Covid-19. Em comparação com o mesmo trimestre de 2019, a receita bruta apresentou retração de 24,3%. O incremento das vendas nas primeiras semanas de março foi seguido de queda a partir da segunda quinzena do mês, em razão do fechamento de 27 lojas por 90 dias, além da alteração dos hábitos de consumo da população. As lojas localizadas em shoppings – que representavam 18% do total das 188 lojas ao final do trimestre – foram responsáveis por 65% da redução da receita no período. Com lojas temporariamente fechadas, a Companhia aproveitou para, no trimestre, reformar seis unidades. Também, foram inauguradas duas lojas em formato popular, no Rio de Janeiro, e outras 10 foram fechadas em definitivo, em razão da baixa performance.
Considerando apenas as lojas em funcionamento no trimestre, a venda média mês por loja foi de R$ 474,9 mil, 5,8% abaixo do apurado no 2T19. Houve aumento nas vendas de genéricos e produtos expostos fora do balcão (OTC), com simultânea retração nas vendas de medicamentos com receituário (RX), uma vez que a população reduziu a ida a médicos e hospitais, além de queda também nas vendas de produtos de higiene e beleza (HB).
Sammy Birmarcker, CEO da d1000 comentou: “Em menos de uma semana após o IPO da d1000, já estamos divulgando o resultado do segundo trimestre do ano, período em que tivemos que enfrentar as dificuldades causadas pela pandemia, especialmente, considerando que 18% de nossas lojas são em shopping centers e estiveram fechadas, no total, por quase 90 dias. Mas dificuldades também trazem aprendizados e nos forçam a agilizar mudanças, assim como nos adaptar, de forma eficiente, à situação. A tendência de vendas multicanal se acelerou e respondemos com a expansão do nosso atendimento pelo televendas e o lançamento do aplicativo e site de vendas da Drogasmil, que inclui a facilidade do “compre e retire”. No próximo trimestre, todas as nossas bandeiras terão ingressado no comércio online. Seguimos confiantes no nosso modelo e animados com as oportunidades que temos pela frente.”
Com a nova estratégia de precificação de produtos RX e OTC e o incremento na participação de genéricos e das marcas exclusivas no total das vendas, a Companhia obteve ganho de rentabilidade bruta no trimestre. O lucro bruto foi de R$ 70,3 milhões, com margem de 30,6%, que representa aumento de 1,6 p.p. ante o 2T19. Ao mesmo tempo, a Companhia obteve redução das despesas corporativas e sua maior diluição em relação à receita, a partir da maior produtividade das atividades de backoffice e da adesão à MP 936, com suspensão temporária de contrato de trabalho e redução da jornada de parte da equipe.
Segundo Marcus Vinícius Santos, CFO e Diretor de RI da Companhia, a rápida adoção de medidas de controle foi efetiva e essencial para manter as margens durante o período. “A queda na receita era inevitável, tendo em vista a situação excepcional, com o fechamento temporário de lojas. Atuamos no sentido de proteger nossas margens e tivemos sucesso, com aumento de 1,6 p.p. na margem bruta, diminuição de 9,0% nas despesas com lojas e de 19,6% nas despesas gerais e administrativas. Com isso, a margem Ebitda ficou em 6,3%.
A Companhia apurou prejuízo líquido de R$ 13,0 milhões no trimestre, em função do impacto da pandemia nas vendas. Apenas o resultado do mês de abril foi responsável por 62% do resultado negativo do período.
O release de resultados do 2T20, com as informações completas, pode ser acessado aqui.
Sobre a d1000 varejo farma
A d1000 varejo farma (DMVF3) é uma rede de drogarias formada pelas bandeiras Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, com atuação no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantins. Companhia criada em 2013, como a unidade de varejo da Profarma (PFRM3) – a segunda maior distribuidora de produtos farmacêuticos do Brasil, com mais de 59 anos de atuação – a d1000 ingressa, já em 2020, no Novo Mercado (B3) como sua controlada. Conta com quase 200 lojas e 3.600 colaboradores e atende mais de 2 milhões de consumidores/mês. Todas as suas marcas estão presentes há mais de 40 anos em suas regiões de atuação. Sua plataforma – com posicionamentos múltiplos e complementares – oferece experiências particulares às necessidades de todas as classes sociais, do A+ ao popular. A d1000 vem investindo cada vez mais em expansão, diversificação de canais e evolução da experiência de compra do consumidor. Para mais informações, visite ri.d1000varejofarma.com.br.
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