Brasil,

Quarentena derruba fluxo de visitantes em março, mostra o Índice de Performance do Varejo

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Jackson Viapiana
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Indicador da FX Retail Analytics e F360º em parceria com a SBVC traz dados de visitantes e de vendas em shopping centers e lojas físicas de todo o país

Como era de se esperar, a quarentena estipulada pela maioria dos estados e municípios do país derrubou o fluxo de visitantes e de vendas em lojas e shopping centers do Brasil. Os dados são do Índice de Performance do Varejo (IPV), realizado em conjunto pela FX Retail Analytics, especializada em monitoramento de fluxo para o varejo, e pela F360º, plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

No total, as lojas físicas do país registraram uma queda de 46,38% no fluxo em março na comparação com o mesmo mês de 2019 e de -43,27% em relação a fevereiro de 2020 – o acumulado do ano despencou para -15%. Já a movimentação dos shopping centers caiu 44,57% em março no comparativo com o ano anterior e -39,69% na análise com fevereiro – o acumulado de 2020 é de -16,84%.

O indicador também comparou o fluxo de visitantes de lojas de rua e de centros de compras. Os pontos de venda em ruas tiveram uma queda de 35,26% em relação a março de 2019 e de -24,36% no comparativo com fevereiro, com acumulado de -15,56% no ano. As lojas de shopping centers sofreram mais: recuo de 50,08% em relação ao ano passado e de -48,79% ao mesmo anterior – acumulado de 2020 é de -14,82%.

“Mesmo com as lojas abertas na primeira quinzena do mês, a redução do fluxo de visitas caiu drasticamente e não sustentou o movimento nas lojas. Devido a quarentena, o nível de consumo passou a ser diferente, porque o consumidor tem outro grau de confiança e está mais focado em itens essenciais, o que explica o crescimento em Farmácias.”, explica Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Drogaria, mais uma vez, é o único segmento com aumento no fluxo de visitantes

A categoria Drogaria novamente é a única que registrou um aumento no total de consumidores em março. O crescimento foi de 16,39% em relação ao mesmo período de 2019 e de 22,46% no comparativo com fevereiro de 2020.

Os segmentos Moda e Ótica tiveram as piores quedas no levantamento, com -53,81% e -52,64%, respectivamente, na comparação com março de 2019, e de -53,28% e -49,85 em relação ao mês anterior. Calçados também caiu de forma significativa: -45,10% na análise com 2019 e -53,50% com fevereiro.

Departamento recuou -46,13% em relação a março de 2019 e -35,27% ao mês anterior. Beleza caiu -39,97% na análise com o ano passado e -33,78% com fevereiro deste ano, enquanto Eletrônicos despencou -39,18% e -33,54%, na mesma ordem dos períodos levantados. Já Home Center teve queda de -26,99% na comparação com o ano anterior e -18,63% em relação a fevereiro.

“A quarentena entrou em vigor na maioria dos estados apenas na segunda quinzena do mês, mas já se observava um movimento de redução no fluxo após confirmação dos primeiros casos da doença, o que ajudou a potencializar o indicador negativo para a maioria dos segmentos”, afirma Flávia Pini, CEO da FX Retail Analytics.

Região Sul tem a maior queda no fluxo de consumidores

A análise regional levou em consideração as lojas físicas e os shopping centers. Contudo, ainda que a região Sudeste tenha o maior número de casos da COVID-19 no país, é o Sul que registrou as maiores quedas no fluxo de pessoas no varejo.

Apenas com lojas físicas, a região caiu -61,93% em relação a março de 2019 e -64,81% a fevereiro de 2020. Já em shopping centers, a queda foi de -55,77% no comparativo com o ano passado e de -41,98% com o mês anterior.

As lojas do Sudeste caíram -45,71% no comparativo com o ano anterior e -43,84% com fevereiro de 2020, enquanto os shopping centers tiveram queda de -45,31% e -40,46%, respectivamente. Já o Nordeste registrou recuo de -47,25% em relação a março de 2019 e -35,37% na comparação com fevereiro deste ano no fluxo de lojas físicas, e de -38,04% e -37,48% nos mesmos períodos em seus centros de compras.

Na região Norte, as lojas caíram -27,09% na comparação com março de 2019 e -32,30% com fevereiro de 2020, e os shopping centers caíram -24,15% e -35,65% na mesma ordem dos períodos analisados. Por fim, as lojas físicas do Centro-Oeste registraram quedas de -69,18% em relação ao ano anterior e -43,64% na comparação com fevereiro – não há dados de centros de compras para esta região.

Queda no fluxo de visitantes impacta nas vendas

O recuo na quantidade de consumidores em lojas e shopping centers também afetou as receitas das lojas. No comparativo com março de 2019, houve redução de -36% tanto na quantidade de vendas quanto no volume financeiro. Já em relação a fevereiro de 2020, o recuo foi de -29% na receita e de -26% na quantidade de vendas.

“O início da quarentena, com a determinação de isolamento e fechamento por tempo indeterminado para muitos segmentos, evidentemente teve impacto nas vendas, com o consumidor comprando apenas itens essenciais para o dia a dia”, comenta Henrique Carbonell, CEO da F360º, responsável pelos dados sobre a receita.

Sobre a FX Retail Analytics

A FX Retail Analytics oferece soluções para monitorar e analisar o fluxo do consumidor em todos os ambientes do varejo. Por meio de visão computacional e tecnologia proprietária, a plataforma SaaS da FX possibilita que o lojista tenha total controle dos dados coletados e possa auditá-los a qualquer momento. Além disso, KPIs são entregues em tempo real, baseados em algoritmos e inteligência artificial, sem a interferência de pessoas. Tudo isso visando a que o lojista identifique a ineficiência da operação, melhore o investimento em marketing para aquisição de novos clientes e torne a gestão da equipe de vendas mais dinâmica e eficiente. A empresa faz parte da HiPartners, grupo de empresários investidores focado em empresas inovadoras e com alto potencial de crescimento dentro do conceito de new retail.

Sobre a SBVC

Fundada em 29 de maio de 2014, a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) é uma organização sem fins lucrativos, aberta, multissetorial e com atuação complementar às demais entidades de classe do varejo. Sua missão é contribuir para o aumento da competividade do varejo, por meio de conteúdos e estudos de mercado, promovendo networking entre executivos do varejo de todos os segmentos. A entidade tem como objetivo defender os interesses do segmento e promover ações sociais. A SBVC é sustentada por quatro pilares fundamentais: conteúdo, relacionamento, responsabilidade social e apoio técnico. Acesse: www.sbvc.com.br


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