Hospitais da Rede Ebserh são referência em atendimento para suspeita de coronavírus
Vinculada ao MEC trabalha na elaboração de um protocolo assistencial próprio
Febre, tosse e falta de ar são os principais sintomas do coronavírus, descoberto na cidade de Wuhan, na China, em dezembro do ano passado. O novo vírus causa preocupação porque se espalha rápido e pode ser letal. As autoridades brasileiras estão em alerta e diversas medidas preventivas já estão sendo tomadas. As secretarias Estaduais de Saúde definiram 47 hospitais de referência para possíveis atendimentos de casos graves e quatro deles são da Rede Ebserh.
Entre os indicados estão o Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM-UFMT/Ebserh), em Cuiabá (MT); o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh), em Campo Grande; o Hospital Universitário João Barros de Barreto (HUJBB-UFPA/Ebserh), em Belém (PA); e o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh), em João Pessoa (PB).
Na avaliação do diretor de Atenção à Saúde da Rede Ebserh, Giuseppe Gatto, o alinhamento entre as instituições de saúde é primordial para o combate ao surto no Brasil. “É importante a Rede Ebserh trabalhar em conjunto com as redes locais de saúde. Não é um esforço individual, mas coletivo. A administração central da empresa está trabalhando em parceria direta com o Ministério da Saúde, se integrando desde o começo dos esforços para acompanhamento e avaliação do vírus no país”, afirmou.
Vale ressaltar que o cadastro desses hospitais não inviabiliza a assistência de outros hospitais da Rede a pacientes com suspeita do coronavirus, caso surja uma emergência nos locais e não exista outro hospital referência na região.
Ações – A Rede Ebserh, vinculada ao Ministério da Educação, investiu R$ 1,2 milhão na compra emergencial de equipamentos de proteção individual para os funcionários dos hospitais da empresa, entre eles, máscaras, luvas e óculos.
Além disso, um protocolo assistencial próprio está em fase de elaboração. A ideia é compartilhar o material com outras instituições. O documento vai orientar como receber o paciente suspeito de contágio pelo coronavírus, quais encaminhamentos, que tipo de isolamento, entre outros passos.
Entenda – Segundo o Ministério da Saúde, as investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em estudo, mas o vírus já foi registrado em outros países e já chegou na Europa. Ainda não existe tratamento específico. A indicação é repouso e consumo de bastante água, além de medidas adotadas para aliviar os sintomas, como o uso de medicamento para dor e febre. Um médico deverá ser consultado após o aparecimento dos primeiros sintomas.
A Ebserh recomenda cuidados básicos para diminuição do risco de contágio, como evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas, lavar frequentemente as mãos, utilizar lenço descartável, cobrir nariz e boca com a região do cotovelo quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca ou não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
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