Vendas no setor de farmácias devem se manter aquecidas após o fim da pandemia da Covid-19
Crédito da foto: Reprodução
Segundo startup MyPharma, após a pandemia, canais de venda online continuarão presentes no cotidiano das pessoas
A crise mundial causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) tem apresentado um cenário atípico e repleto de desafios econômicos e sociais. Diante de tantas turbulências, a startup de Toledo/PR, mypharma.com.br, voltada ao ramo de farmácias e drogarias, tem se mostrado otimista no mercado. O foco é manter o aquecimento das vendas e ampliar a capacidade para novos atendimentos. Para o diretor de marketing e sócio da empresa, Carlos Henrique Soccol, o ambiente digital já é uma realidade e deve se fortalecer ainda mais no mundo dos negócios, após a pandemia da Covid-19.
“Os clientes que ainda não tinham investido no digital estão começando por meio de campanhas patrocinadas no Facebook, Instagram e Google Ads, além da montagem do site voltado para delivery, entre outras ferramentas estratégicas. É essencial estar antenado neste meio. A projeção de digitalização que tínhamos para daqui a 3 ou 5 anos, começa a se realizar agora”, afirma Carlos.
De olho no mercado digital
Há cerca de dois meses, as unidades da Farmácia do Povo Trabalhador localizada em Brasília/DF, percebeu a necessidade da presença nas mídias digitais. O impulso veio quando as vendas nas lojas começaram a diminuir de forma significativa. A primeira atitude foi a criação de um perfil no Instagram.
“Começamos a publicar conteúdos em relação às medidas de proteção contra o novo Coronavírus, bem como a apresentação dos produtos das farmácias para os nossos clientes”, observa o analista de sistemas das unidades da farmácia, Rodrigo Abreu Barbosa Junior.
Com a inserção nas redes sociais, os efeitos positivos foram surgindo e animando cada vez mais o lojista.
“Em um curto período de tempo com a aplicação das tecnologias da startup, já tínhamos visitas no site e aumento de quase 100% no número de entregas. Além disso, muitos clientes começaram a fazer avaliações positivas e ficamos empolgados com o resultado e animados para continuar com novas estratégias”, relata Rodrigo.
Como começar nos meios digitais
Considerando que o momento esperado para o futuro se tornou emergencial e, de repente, muitas empresas precisaram repensar as estratégias no mercado digital, Carlos explica que é preciso entender as mídias de forma integrada para otimizar os resultados e atingir as expectativas.
“É o momento certo para evoluir. O novo normal é composto de pessoas pesquisando mais opções digitalmente antes de sair de casa para fazer uma compra, ou seja, a busca começa por pesquisas em sites ou por telefone. O primeiro passo, para atender essa demanda, é iniciar o ciclo básico: ter contas ativas no Facebook, Instagram, Whatsapp e website, observando características do público e possibilidades de atualização constante. O novo normal também inclui o fato de que os pontos de vendas (PDVs) não poderão ser pouco atrativos ou desorganizados. Mais do que nunca, as pessoas precisarão de argumentos sólidos para saírem de suas casas, e um deles é encontrar lugares confortáveis, aconchegantes e acolhedores para a compra”, sugere Carlos.
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