A evolução dos bancos - Estudo da Ernst & Young mostra o que o setor bancário deve fazer para se adaptar aos novos desafios
Para se adaptarem as novas tecnologias, os bancos precisam apostar em inovação e em mercados emergentes o ritmo dessas mudanças deve ser ainda mais intenso. Porém, segundo o estudo da consultoria Ernst & Young (EY) leading trough innovation – the future of banking in emerging markets, grande parte das instituições bancárias não estão evoluindo com a velocidade necessária para se manterem competitivos.
Em alguns países as instituições já observaram a necessidade de se fazer presente 24/7, em qualquer situação. Na Indonésia, o Bank Rakyat está apostando em agências flutuantes para cadastrar novos clientes situados em ilhas remotas do país. O Idea Bank da Polônia permite que as pessoas usem seus smartphones para solicitar um caixa eletrônico móvel – uma BMW i3 vai ao encontro do consumidor para que ele possa realizar as suas transações. No Quênia, os bancos fecharam parceria com empresas de telefonia móvel para prover internet para que novos cadastrados possam acessar suas contas.
As instituições estão tomando medidas diferentes para acompanharem a evolução da tecnologia. O estudo aponta que, para continuarem na liderança, a grandes companhias devem priorizar cinco considerações.
• Reinventar a experiência entregue aos clientes: Os clientes estão cada vez mais novos, mais críticos com os serviços, menos fiéis e mais suscetíveis a mudanças.
• Servir a população sem conta corrente: Bilhões de indivíduos nos mercados emergentes não são correntistas de nenhuma instituição, porém, possuem capital e consomem como qualquer outro. O desafio dos bancos é pensar em formas de entregar serviços à essas pessoas.
• Encontrar e desenvolver seus talentos: Bancos em rápida evolução precisam de profissionais que atuem em diversas frentes e sejam empreendedores. A dificuldade é encontrar esses profissionais e fidelizá-los.
• Agilidade em ecossistemas bancários subdesenvolvidos: Livres das antigas culturas das instituições, novos bancos estão se aproveitando de sua agilidade e modernidade para dominarem esses submercados.
• Influenciar nas regulamentações: Os bancos que atuam em mercados em desenvolvimento podem influenciar no cenário regulatório desses países.
No Brasil, os bancos começam a se movimentar nesse sentido. O Bradesco está trabalhando em parceria com a Ford para equipar os novos modelos da companhia com aplicativos bancários. Ao contar com a colaboração de outras indústrias, o banco atinge uma base de clientes anteriormente inexplorados e expande a sua participação.
O Itaú, em parceria com a Redpoint Ventures, empresa do Vale do Silício, lançaram o Cubo, um hub digital sem fins lucrativos que hospeda cerca de 50 startups de diversos mercados. Apesar de não ser obrigada a investir em nenhuma dos projetos, a iniciativa ajudou a expandir os horizontes e adotar uma nova mentalidade de tomada de riscos.
Para cativar e fidelizar os clientes, o novo Banco Original oferece serviços de concierge, como auxílio em reservas de restaurantes, aluguel de carros e roteiros de viagem. A ideia da companhia é se tornar mais presente no dia a dia dos seus clientes, a fim de criar um vínculo mais duradouro com eles.
“As pessoas não param de abrir contas em bancos, isso é uma necessidade primária nos dias de hoje, porém, esses jovens buscam por inovações e melhores condições, cabe as instituições bancárias se reinventarem para atrair esses consumidores. Hoje, o que se vê é que os métodos tradicionais já não possuem a mesma efetividade de antes, é preciso apostar em novas soluções focadas em cada mercado”, afirma Rafael Schur, sócio da EY.
Ao manterem a abordagem usual com seus clientes, os bancos se esquecem dos desafios enfrentados em países emergentes, principalmente pela concorrência com métodos não-tradicionais, por isso, cada região deve encarar o seu próprio mercado como estímulo e promover as inovações necessárias de acordo com a demanda apresentada.
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