Primeiro trimestre em perspectiva: tendências do varejo que vão ditar o ritmo do setor ainda em 2025
Por Carlos Eduardo Santos *
À medida que nos aproximamos do fechamento do primeiro trimestre, já é possível analisar como algumas tendências e inovações têm impactado o varejo neste começo de ano. Não é de agora que o setor vem passando por uma profunda transformação, impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor. A busca por experiências personalizadas e mais eficientes, integrando os ambientes físico e digital, tem levado empresas a adotar soluções inovadoras para se manterem competitivas. Em 2025, essa evolução atinge um novo patamar, com a inteligência artificial, a automação e a sustentabilidade assumindo papéis centrais na redefinição da jornada de compra e da gestão operacional.
Nos últimos anos, o potencial da inteligência artificial (IA) foi amplamente discutido nos principais eventos do setor. Hoje, as atenções se voltam às aplicações práticas, priorizando ferramentas baseadas e direcionadas a dados para aprimorar as operações de varejo. Nas lojas físicas, a IA vem sendo utilizada para gestão de estoques e aperfeiçoamento das cadeias de suprimentos por meio de análises preditivas, além de ser utilizada em tecnologias de reconhecimento visual que permitem aos clientes localizar produtos com o upload de imagens. O emprego da IA para análise de dados em lojas, com recursos como mapas de calor e monitoramento do tráfego de visitantes, também tem ajudado a otimizar o design dos espaços e aprimorar a experiência de compra.
Paralelamente, a rápida e constante evolução das expectativas dos consumidores, notadamente dos grupos mais jovens, é outro fator que tem acelerado a inovação no varejo. A Geração Z, com um crescente poder de compra, lidera essa revolução, levando marcas a redefinir a experiência de consumo a fim de se alinharem aos seus valores e preferências. Esse público prioriza autenticidade, responsabilidade social e integração fluida da tecnologia.
Por outro lado, a ascensão da Geração Alpha – nascidos a partir da década de 2010 – introduz novas dinâmicas no setor. Como a primeira geração criada em ambiente 100% digital, esses consumidores compartilham expectativas claras de interatividade e personalização. Os varejistas precisam não apenas captar a atenção da Geração Z, mas também antecipar as necessidades desse grupo mais jovem, que em breve exercerá influência significativa nas tendências do mercado.
Hoje o mercado dispõe de recursos como realidade aumentada, aplicativos móveis e quiosques interativos que possibilitam mesclar o mundo digital com os espaços físicos, criando momentos memoráveis que fortalecem a fidelidade do cliente.
Em ambientes em constante transformação, a resiliência operacional se tornou fator crucial. A inteligência de inventário baseada em RFID veio para fornecer uma visão precisa e atualizada dos estoques, facilitando o planejamento e o atendimento de pedidos. Esse tipo de solução ajuda a garantir que os produtos de alta demanda estejam sempre disponíveis, melhorando a experiência do cliente e protegendo os lucros da empresa.
Contra o aumento de furtos e fraudes, os varejistas precisam compreender profundamente o desafio das perdas para o setor. Por isso, em 2025 as estratégias de prevenção devem se concentrar em biometria, ferramentas de análise avançada e soluções de dissuasão ativa, permitindo a identificação de áreas de alto risco e a obtenção de informações detalhadas por categoria.
Por fim, a sustentabilidade continua um tema central, com grandes redes liderando iniciativas para tornar o varejo ambientalmente mais responsável. Soluções práticas para facilitar modelos circulares, programas de recompra e recirculação na cadeia de suprimentos permitem que varejistas de qualquer tamanho instituam políticas e ações mais sustentáveis.
Em 2025, a convergência entre tecnologia, experiência do consumidor e responsabilidade social deixa de ser uma tendência e abre as portas para um futuro promissor. Conforme avança, o varejo continuará enfrentando desafios e abraçando novas oportunidades, e a capacidade de inovação, adaptação e colaboração será fundamental para o sucesso do setor.
* Carlos Eduardo Santos é diretor de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina da Sensormatic Solutions.
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