Governança digital pode proteger empresas contra vazamento de dados
Em 2024, o Brasil registrou um aumento de 45% nos crimes digitais em relação a 2023, totalizando cerca de 5 milhões de fraudes. De acordo com a Pesquisa Global Digital Trust Insights 2025 da PricewaterhouseCoopers (PwC), realizada entre maio e julho de 2024 com 4.042 executivos de negócios e tecnologia de 77 países, incluindo o Brasil, 51% dos respondentes consideram os riscos de cibersegurança e proteção de dados como uma das principais prioridades de compliance. Uma fintech brasileira evitou um grande ataque ransomware ao adotar medidas sob a orientação de um especialista reforçando a importância da governança digital.
A preocupação com proteção de dados ganhou ainda mais força com casos recentes, como o vazamento de 25,34 mil chaves PIX de clientes da QI Sociedade de Crédito, comunicado pelo Banco Central. A Fundação Getulio Vargas (FGV) enfatiza que o impacto financeiro de um ataque cibernético pode ser devastador, incluindo custos relacionados a vazamentos de dados, paralisação operacional, multas regulatórias e danos à reputação que podem alcançar milhões de dólares.
Para lidar com esse cenário, muitas empresas têm buscado conselheiros especializados em inovação, cibersegurança e compliance regulatório. Esses profissionais auxiliam na adaptação a leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Marco Civil da Internet e as diretrizes do Banco Central e CVM. Um exemplo é Sandoval Martins, que há mais de uma década orienta empresas e executivos sobre como equilibrar crescimento, inovação e segurança digital.
Para o especialista, sem uma governança digital eficiente, empresas estão cada vez mais vulneráveis. “A LGPD exige políticas claras para o tratamento de dados, enquanto instituições financeiras seguem normas rigorosas do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Além disso, a inovação sem governança pode comprometer a saúde financeira dos negócios”, explica Sandoval. Um estudo da Harvard Business Review mostra que empresas com conselhos focados em inovação e compliance podem ter um valuation até 22% maior.
O impacto da governança digital vai além da prevenção de fraudes. Em 2023, uma fintech brasileira conseguiu evitar um grande ataque ransomware (software que bloqueia o acesso a arquivos por criptografia) ao reforçar suas práticas de compliance e segurança cibernética sob orientação de Sandoval Martins. “A empresa implementou políticas de proteção de dados alinhadas às regulamentações, reduzindo drasticamente as vulnerabilidades de segurança”, revela. Para o conselheiro, o caso mostra que compliance e cibersegurança são essenciais para a prevenção de crises e proteção de ativos digitais.
Além disso, conselheiros estratégicos vêm orientando empresas sobre o uso de Inteligência Artificial para prever riscos, soluções antifraude e segurança digital. Segundo a Gartner, uma das maiores empresas de pesquisa e consultoria em tecnologia do mundo, o mercado de segurança digital deve crescer 11% ao ano até 2026, movimentando US$ 267 bilhões. No Brasil, essa tendência é impulsionada pelo aumento das ameaças cibernéticas e das regulamentações sobre tecnologia nos negócios.
Para Sandoval Martins, integrar a governança digital à estratégia corporativa é indispensável para empresas que desejam crescer de forma sustentável. “A rápida evolução da regulamentação global e das novas tecnologias exige que conselhos corporativos tenham profissionais preparados para antecipar riscos e garantir inovação segura”, alerta. Além disso, o profissional destaca que proteger ativos digitais e manter a governança estruturada fortalece a reputação da empresa e atrai investidores.
Um estudo da Deloitte reforça que a governança digital não é mais um diferencial, mas uma necessidade. “Segurança da informação e inovação precisam andar juntas para garantir crescimento sustentável. Com a aceleração digital do mercado, os conselhos estratégicos se tornaram essenciais para garantir que empresas se adaptem às novas exigências sem comprometer segurança e conformidade”, conclui Sandoval.
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