Agentes autônomos: desafios e oportunidades na era da gestão de pessoas
Os agentes autônomos, uma das principais tendências da Inteligência Artificial (IA) para 2025 segundo o Gartner, tem movimentado o mercado. Isso porque, a previsão da consultoria é que pelo menos 15% das tomadas de decisões serão feitas por Agentes de IA até 2028, tendo como taxa atual 0%.
Essa automatização, por sua vez, deve apoiar substancialmente os times em suas funções repetitivas e operacionais. Para se ter uma ideia, dados de uma pesquisa global da Salesforce apontam que a IA está presente no cotidiano de 77% das pessoas e entre as tarefas que elas se sentem mais confortáveis em delegar à tecnologia estão a produção de códigos, a geração de insights de dados e a redação de conteúdos, a fim de otimizar o tempo e aumentar a produtividade.
Tendo em vista este cenário, a discussão do papel de liderança e gestão de pessoas no desenvolvimento de talentos dentro das empresas se torna imprescindível. Mais que preparar as pessoas para trabalharem com a IA, também se faz necessário estimular suas habilidades para que elas consigam agir de maneira estratégica, aliando o uso da tecnologia à oferta de propostas diferenciadas e alinhadas com os objetivos de negócio dos clientes.
Afinal, os agentes autônomos vão substituir as pessoas?
Como dito anteriormente, a proposta dos agentes autônomos é dar celeridade às tarefas cotidianas, o que pode sim descontinuar posições exclusivamente operacionais. No entanto, ao mesmo passo, a ascensão dessa tecnologia criará novas vagas, das quais não se tinha conhecimento até então, como as voltadas à curadoria de IA, por exemplo.
O fato é que a tecnologia deve transformar as pessoas e cabe a liderança fazer disso uma grande oportunidade de desenvolvimento do time, para se manterem à frente do mercado, agindo de maneira estratégica e otimizada. Uma das maneiras de colocar isso em prática é por meio da aceleração das Universidades Corporativas, as quais preparam as pessoas colaboradoras para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais dinâmico, e as novas oportunidades que vão surgir dentro das empresas.
Como otimizar a qualificação dentro da empresa
De acordo com um estudo do Google em parceria com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Brasil terá um déficit de 530 mil profissionais de TI até 2025. Assim, dado que a formação tecnológica do país ainda precisa ser aprimorada, as empresas devem acelerar seus talentos para aquilo que se espera dele alinhado as suas expectativas.
Para tanto, torna-se indispensável garantir uma estratégia robusta, embasada na estratégia e cultura da empresa. Dito isso, o próximo passo é definir os requisitos necessários para cada uma das funções, bem como, qual é o plano de carreira desejado para cada pessoa colaboradora, para se estabelecer as competências comportamentais, técnicas e/ou culturais necessárias para o seu desenvolvimento e prontidão.
Feito esse mapeamento, chegou o momento de entender a capacidade da empresa de atender à essa demanda internamente, com o desenvolvimento dos conteúdos e aplicabilidade para as pessoas. Lembrando que esse é um ponto crucial para o sucesso de uma universidade corporativa, considerando que é a base de conhecimento oferecida que irá nortear entregas mais ou menos qualificadas ao cliente final. Por isso, uma alternativa e opção para as empresas que almejam contar com maior celeridade nesse processo, é a contratação de empresas e consultorias especializadas em treinamento e desenvolvimento.
Por fim, é necessário acompanhar de perto a evolução de cada pessoa colaboradora, além de mensurar os pontos positivos e de desenvolvimento do programa oferecido e se ele está trazendo os resultados esperados, para a realização das adequações necessárias.
O futuro é promissor
O mercado exige mudanças e a principal, no que se refere ao uso dos agentes autônomos dentro das organizações, é formar talentos capazes de interpretar o que a essa tecnologia é capaz de oferecer, para assim, propor soluções cada vez mais aderentes e personalizadas ao cliente.
Nesse sentido, cabe as pessoas em posição de liderança e gestão de pessoas trabalharem especialmente as competências comportamentais, para nortear os talentos a como progredir nesse setor tão desafiador. Desta forma, é possível extrair o que cada uma tem de melhor, resultando em ofertas que transcendem as tendências e realmente agreguem valor aos negócios.
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