Brasil é reconhecido como o sétimo maior mercado de Vendas Diretas no mundo
Relatório da Federação Mundial das Associações de Vendas Diretas mostra que a nação lidera o ranking entre países da América Latina
Em 2023, o Brasil obteve o sétimo maior faturamento em Vendas Diretas no mundo. É o que apontam os dados divulgados pela WFDSA (Federação Mundial das Associações de Vendas Diretas) e ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas). Pelo quarto ano consecutivo o país obteve a mesma colocação, ficando atrás somente de Estados Unidos, Alemanha, Coreia do Sul, China, Japão e Malásia.
Embora a colocação não tenha mudado, as vendas diretas no Brasil cresceram 4,6%, movimentando US$ 7,962 bilhões. Os números também mantêm o Brasil na liderança do ranking entre os países da América Latina. Produtos e serviços por venda direta movimentaram R$ 47 bilhões durante o período no país, fruto do trabalho de 3,5 milhões de empreendedores que revendem direto das empresas para o cliente final, por marketing multinível ou mononível.
Adriana Colloca, presidente executiva da ABEVD, ressalta que a posição do Brasil nas vendas diretas, sendo líder na América Latina, reflete a força e a vitalidade do setor no país. “Isso evidencia não apenas a robustez do mercado interno, mas também a habilidade de adaptação e inovação das empresas e profissionais que atuam nesse segmento. Estive recentemente em um evento que reunia demais países do continente e a nossa liderança é referência,” completa.
A especialista destaca que a boa posição do Brasil, tanto no contexto global quanto regional, é impulsionada pela cultura empreendedora presente no país. “O foco na construção de relacionamentos diretos com os clientes e a personalização do atendimento são fatores-chave para o êxito do Brasil nesse setor”, afirma. Ela ainda menciona a relevância de aspectos como “a variedade de produtos disponíveis, a eficiência das estratégias de vendas e a crescente digitalização dos processos comerciais”.
Dados do setor de vendas diretas
Ainda segundo dados da ABEVD, as categorias que geram mais receitas no segmento são: cosméticos e cuidados pessoais, com 42,7%; roupas e acessórios, com 18%; e saúde e nutrição, com 10% e produtos para casa e utensílios 8,8% do faturamento do setor. Sobre os perfis dos empreendedores, as mulheres seguem sendo a maioria (60%). A maior parte dos revendedores é casada, representando 57,3% do total.
O levantamento também aponta a faixa etária dos empreendedores de vendas diretas. Quase a metade, 49,5%, são jovens de 18 a 29 anos. Já os com idade de 30 a 40 anos correspondem a 30% dos revendedores, enquanto os vendedores mais experientes, de 41 a 54 anos, representam 16,1% do total.
Adriana Colloca destaca que é essencial compreender o perfil do empreendedor independente no Brasil para captar as dinâmicas do mercado de vendas diretas. “Esses empreendedores, em sua maioria, são atraídos pela flexibilidade de horários, pela possibilidade de gerir seus próprios negócios e pelo desejo de alcançar autonomia financeira”, justifica a executiva.
Ela também enfatiza a relevância da diversidade entre os revendedores, que abrange várias faixas etárias, indicando que o setor de vendas diretas é acessível e interessante para muitas pessoas, proporcionando oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.
Para finalizar, o relatório da ABEVD mostra ainda que canais digitais predominam na divulgação de vendas diretas, com 79,9% dos revendedores utilizando aplicativos de mensagens, e 71,3% usando as redes sociais para atender os clientes.
SOBRE A ABEVD
Criada em 1980, a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é uma entidade sem fins lucrativos que busca promover e desenvolver a venda direta no Brasil, bem como representar e apoiar empresas que comercializam produtos e serviços por meio do relacionamento dos empreendedores independentes com seus consumidores finais. Atualmente, cerca de 3,5 milhões de empreendedores independentes atuam em diferentes categorias, como produtos de saúde, beleza, utilidades domésticas, vestuário, alimentos, joalheria, entre muitos outros.
A ABEVD hoje conta com 22 associadas, são elas: 4Life, Akmos, Amway, Avon, Cacau Show, Crystallini, DeMillus, Forever, Herbalife, Hinode Group, Hy Cite Enterprises, Jan Rosê, Jequiti, Mahogany, Mary Kay, Natura, OMINILIFE, Polishop, Pormade Portas, Produce, Tupperware, Yakult.
A ABEVD também compõe a World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), organização que congrega as associações nacionais de vendas diretas existentes no mundo. Em 2019, a WFDSA concedeu o Gold Status de boas práticas e padrões organizacionais de desempenho à associação brasileira e, pelo 4º ano consecutivo, a ABEVD foi reconhecida com o Platinum Status 2020, 2021, 2022 e 2023 considerado como o mais alto nível e que atende todos os parâmetros de governança para uma associação.
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