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CNseg debate inclusão e diversidade em evento global do Dive In Festival

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“Precisamos encontrar maneiras de cooperar, de conseguir transformar o diálogo em meta, métrica e em entendimento”. A fala de Ana Cristina Barros, diretora de Sustentabilidade da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), resumiu a preocupação da entidade de colocar o tema da diversidade, equidade e inclusão na pauta de debates do mercado segurador. A executiva participou do painel “O que fazer para mexer o ponteiro?" no Dive In Festival, nesta quinta-feira, 26.

Ana Cristina Barros informa que a CNseg tem promovido iniciativas junto às comissões temáticas e empresas associadas que visam melhorar os indicadores do setor. Para a porta-voz, diversidade, equidade e inclusão são fundamentais, mas precisamos partir para a ação. “Não basta ter o objetivo comum. Precisamos entender como fazer a coisa avançar e isso é muito difícil. Mesmo sabendo que temos uma comissão com empresas que querem mexer o ponteiro, mas saber como a gente anda nisso não é fácil e acho que o grande inimigo é o tempo”, disse.

A executiva destacou o desafio de pegar o Plano de Desenvolvimento do Mercado Segurador (PDMS), que tem como um dos objetivos avançar nessas pautas, e colocá-lo em prática. “Como é que a gente dá o passo para transformar em ação e de medir esse progresso? Não é simples e eu acho que eventos como esse (o Dive In) possuem um valor significativo, porque você se sente acolhido”. Ana Cristina Barros concluiu citando que são nos encontros sobre o tema, que ela encontra pessoas a quem pode recorrer, se inspirar e ter a oportunidade de discutir soluções conjuntas.

Além de Ana Cristina Barros, estiveram presentes com ela no painel: Carolina Sant’Angelo e Alexandre Souza, ambos vice-presidentes de RH, Jurídico, Compliance e ESG da AXA no Brasil; Ana Paula Amaral, advogada da Rock Content; Rosana Vaiano, diretora de Transformação Organizacional da BMG Seguros; e Margarete Braga, presidente Sindicato dos Corretores de Seguros do Pará (Sincor – PA). O painel contou, ainda, com a mediação de Ana Paula de Almeida Santos, advogada e presidente do Idis Seguros.

Auditório da CNseg recebe painel do evento

O evento, promovido na semana em que se comemora o Dia da Diversidade e Inclusão no Setor de Seguros (25 de setembro), também contou com a participação de Luciana Dall’Agnol, superintendente de Sustentabilidade da CNseg, que fez a abertura do painel que debateu o tema "Liderança feminina no mercado segurador". Na ocasião, a executiva apresentou um levantamento que aponta que, apesar de 53% dos profissionais do mercado segurador brasileiro serem mulheres, elas ocupam apenas 20% dos cargos de alta liderança. “Como podemos impactar os 80% de homens líderes para mudar esse quadro? As mulheres em cargos de liderança estão empenhadas em formar líderes que possam mudar esse quadro? Estamos ajudando a criar um ambiente profissional livre de preconceitos?”, questionou.

A sócia-fundadora do AZ Cardoso Advogados / Kennedys, Danielle Cardoso, moderadora do painel, apontou que liderança se relaciona principalmente a dois fatores: servir e inspirar. “Liderança também tem a ver com fazer a vida das outras pessoas melhor”, afirmou.

A CEO da Marsh Brasil, Paula Lopes, destacou a busca pelo autoconhecimento como importante elemento impulsionador da carreira, além da necessidade de encarar os desafios como oportunidades e de um desenvolvimento profissional constante. Para ela, a liderança feminina está muito relacionada a conectar pessoas e a construir um ambiente de trabalho diverso, onde as pessoas se sintam satisfeitas. “As coisas já avançaram muito desde que eu entrei nesse mercado, mas ainda temos muito o que avançar”.

A diretora executiva de Sinistros da Sompo Seguros, Andréia Paterniani, apontou a dificuldade das mulheres em colocar suas opiniões em um ambiente predominantemente masculino, o que pode levar muitas delas a acreditar que devem se comportar como homens para ascender profissionalmente, o que é um erro, na opinião da executiva. “É necessário entender e respeitar as diferenças entre homens e mulheres”.

A presidente de Comitês de Auditoria e de Riscos da Munich Re, Thereza Moreno, levantou a questão da dupla jornada feminina, em que as mulheres, mesmo em altos cargos executivos, são muito mais cobradas que os homens em relação às tarefas domésticas. Mas além de uma mudança cultural, disse ela, é importante que as licenças maternidade e paternidade sejam aumentadas. Thereza também destacou a necessidade de redes de apoio entre mulheres com os mesmos objetivos.

A gerente de Subscrição de Riscos da Austral Seguradora, Narely Nicolau, trouxe um outro ponto para a discussão, que é a cobrança que as mulheres têm em relação à imagem. “Precisamos fugir um pouco dos padrões de beleza pré-estabelecidos e criar os nossos próprios”. Ela também citou a importância do autoconhecimento. “Geralmente queremos nos parecer com as pessoas que já estão lá e isso nos afasta das nossas essências”.

Em sua 10ª edição, o evento busca incentivar as empresas a encararem culturas inclusivas e diversas além das exigências empresariais, como fatores essenciais para o sucesso a longo prazo.

Confira o depoimento de participantes


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