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O que esperar do mercado de seguros no último quadrimestre de 2024?

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Seguro Gaúcho l Andréia Pires
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Sempre que um novo ano se aproxima iniciam-se as especulações sobre o que será ou não tendência no próximo período, e com o mercado de seguros isso não é diferente, principalmente, quando se trata do último quadrimestre de um 2024, nada atípico, para a região sul do Brasil.

“Quando falamos em tendências, precisamos estar atentos aos acontecimentos de um modo geral. Temos falado bastante sobre inovação, tecnologias e IA, no entanto, este será sempre um tema vigente, principalmente pela constante e rápida evolução”, destaca Jean Figueiró, presidente do CVG-RS. Segundo ele, o mercado não é impactado só por novidades tecnológicas: “Nos últimos anos uma pandemia e mais recentemente o fenômeno natural que abalou o RS tem colocado o mercado em profundas reflexões, sejam elas em referências as coberturas oferecidas e ou suas exclusões”, acrescenta.

Segundo o especialista é certo que teremos daqui para frente um consumidor mais atento às possibilidades de riscos, bem como atuários, seguradoras, resseguradoras e subscritores com um desafio enorme, reavaliando as possibilidades de riscos e taxações. “Outra tendência já sinalizada pela CNSEG é o crescimento em relação ao ano passado”, acrescenta. Lembrando também que, de acordo com o relatório de síntese mensal da SUSEP realizado no mês de junho para o primeiro semestre, foi apontou um crescimento de 15,3% em relação ao mesmo período de 2023. Com arrecadação de R$ 209,58 bilhões em prêmios e um retorno para a sociedade de 119,13 bilhões em indenizações, sorteios e benefícios.

O que o futuro reserva para os corretores de seguros?

O modelo analógico, conhecido no mercado de seguros como “corretor pastinha” pode estar com seus dias contados dentro das corretoras. Até mesmo aqueles que atuam em nichos menos populares precisam se reinventar para continuar ativos na área da corretagem. Uma vez que o digital chegou para ficar neste meio, alavancando os negócios dos que já deixaram as velhas práticas de lado para surfar nesta nova onda. Mas, atenção: ninguém vende seguros em aplicativos e sites de e-commerce. Nestes espaços é o consumidor quem compra!

O corretor perde sua importância diante das tecnologias, então? Claro que não! Ele ainda exerce um papel primordial na jornada de um comprador, principalmente quando se trata de produtos mais complexos. Onde o conhecimento e a habilidade de contorno de objeções do profissional são essenciais para o fechamento de contratos. O fato é que jacaré que ficar parado vai virar bolsa! É preciso urgentemente abandonar antigas práticas e buscar atualização para vender mais e melhor e consequentemente, conquistar bons lucros com isso.

Para Figueiró “a expressão ‘corretor pastinha’ sempre foi um termo carinhoso ou pejorativo, dependendo de quem pronunciava para se referir ao corretor pessoa física, a quem muito devemos em um passado recente pela expansão dos seguros, principalmente o ramo vida”. Em sua opinião pessoal, nunca haverá escassez de espaço para bons profissionais: “Os corretores pastinhas de ontem que se readequaram as novas tendências e se especializaram, são os consultores e Life Planner de hoje”, salienta.

Como está o mercado de corretoras de seguros?

É preciso fazer a diferença. Ser a diferença! O crescimento das corretoras de seguros está atrelado a mudança de atitude e desenvolvimento de novas habilidades, frente a concorrência que está em constante busca de ações e atualizações que se revertam em clientes ativos na sua carteira.

Um novo patamar dentro do segmento só será alcançado por aqueles que não deixarem de aproveitar essa onda, buscando aperfeiçoar seus colaboradores para que estes estejam dentro do novo perfil dos corretores de seguros. A ausência de um CNPJ será também um ponto que deixará muita gente para trás. As tendências globais que chegam ao país, impulsionando o ramo da seguridade prometem não perdoar quem insistir em não inovar.

Em resumo, os profissionais da área precisam cada vez mais estruturar a sua empresa com foco na entrega de um serviço de qualidade aos seus clientes, que assim como o mercado, já não são mais os mesmos. É fundamental que se encontre tempo para atender de modo integral e prospectar potenciais compradores e o resultado será proporcional ao esforço empregado.

“Os corretores de seguros, indiscutivelmente são a maior fonte de vendas e geração de empregos do mercado de seguros. Para isso seja uma constante, no entanto, o passo mais importante é manter-se atualizado, aprimorando e aumentando o seu conhecimento nos portfolios de produtos disponíveis e utilizando as ferramentas tecnológicas disponíveis a seu favor”, incentiva o presidente do CVG no Rio Grande do Sul.

Como fazer marketing de seguros?

Antes de sair por aí comprando espaço de anúncio para a corretora é necessário definir o público-alvo. Conhecer bem a ferramenta que será utilizada e apostar na criatividade dos envolvidos, tendo em mente as principais finalidades desta ação: atrair, converter, relacionar, vender e analisar.

Feito isso o desafio está em se diferenciar da concorrência, afinal ninguém aguenta mais do mesmo! Ser original encontrando meios de descomplicar o processo de venda de seguros e principalmente o entendimento que a maioria das pessoas tem sobre este produto, julgando-o muitas vezes como desnecessário, pode ser ‘a cereja do bolo’. Lembrar de enfatizar na mensagem principal de que seguros estão relacionados à proteção, tanto de bens como das vidas também é um passo indispensável. Afinal, quem não quer levar segurança aquilo e aqueles a quem ama?

Vamos começar pelo começo: a sua corretora possui site ou blog institucional? Isso é essencial para as estratégias que envolvam marketing digital, inbound markting e estratégia multicanal. Estar presente no Google Meu Negócio e nas redes sociais Facebook e Instagram igualmente são excelentes passos para quem busca maior interação com seu público-alvo. Investir em mídia paga e no relacionamento com clientes que já fazem parte da sua carteira, produzindo ofertas e conteúdos relevantes são de igual forma, atitudes que nunca saem de moda.

Quem controla o mercado de seguros?

Tanto a atividade de corretoras, como de corretores de seguros, são reguladas pela Superintendência de Seguros Privados, a SUSEP, que tem como principal missão a de dar concessão para o exercício da profissão, na forma de registro. Bem como expedir a competente carteira ou título de habilitação para pessoas físicas e jurídicas interessadas em atuar na área, desde que, sejam atendidos todos os requisitos formais e legais para ter direito a tal.

No Brasil, o mercado de seguros funciona de maneira compartilhada entre as Federações das seguradoras filiadas que compõem a Confederação Nacional das Empresas de Seguros, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização. De maneira simplificada podemos dizer que a SUSEP supervisiona organizações financeiras como corretoras e bancos que oferecem planos de previdência privada, com o objetivo de manter a estabilidade do mercado, garantindo o cumprimento de regras por parte das instituições financeiras. Protegendo assim, os consumidores para que eles tenham seus direitos assegurados sempre que for necessário.


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