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Seguro: mal necessário ou bem social?

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Dhaval Chadha, CEO e cofundador da Justos Dhaval Chadha, CEO e cofundador da Justos

Por Dhaval Chadha, CEO e cofundador da Justos

Quando falamos de seguros, a maioria das pessoas pensa em burocracia, preços altos, inacessibilidade, desconfiança. Para piorar, esse é um serviço que encaramos como um fardo financeiro, afinal temos a esperança de nunca precisar usá-lo - afinal ninguém quer ter um imprevisto.

Mas a ideia do seguro não é causar complicação, muito pelo contrário. O seguro serve para proteger as pessoas quando elas mais precisam. Para mim, é uma das melhores criações do capitalismo, quando o coletivo se une para proteger o indivíduo que está passando por um momento difícil. É numa situação de vulnerabilidade que o seguro precisa se mostrar eficiente e acolhedor, fazer o segurado dizer "ainda bem que eu tenho esse suporte".

Mas, para isso, um seguro precisa ser humano, acessível e justo. E se as pessoas não veem o seguro dessa forma, então ele precisa se atualizar.

Assim como a Netflix transformou a forma como vemos séries e filmes, ou o Nubank mudou a forma como usamos bancos, as seguradoras têm o poder de transformar a forma como encaramos o seguro. Essa jornada deve ter como base o compromisso de inovação e parcerias estratégicas, para mudar o cenário atual de baixa penetração, em que só 30% da frota nacional possui seguro automotivo — uma lacuna significativa explicada principalmente pela falta de acessibilidade do produto.

Parte dessa lacuna se explica pelo histórico do segmento, que não nasceu com foco em dados ou atendimento. Os dados entram no jogo para mudar o cenário. A tecnologia disponível hoje é uma tremenda oportunidade de atualização, porque permite conhecer profundamente e antecipar as necessidades dos clientes com soluções sob medida.

Enquanto outros mercados estão discutindo a Web 3.0, IA regenerativa e machine learning, a indústria de seguros ainda está no Web 0.0 em termos de evolução tecnológica.

Assim como plataformas como o Spotify utilizam algoritmos para personalizar recomendações de música com base nos hábitos de audição do usuário, as seguradoras podem empregar tecnologias já existentes para oferecer seguros personalizados. Imagine um sistema que considera mais do que o seu histórico de direção, mas também seus padrões de consumo, estilo de vida e preferências de lazer. Isso pode resultar não só em prêmios de seguro mais justos, mas em uma experiência verdadeiramente alinhada com as necessidades individuais de cada segurado.

Essa mudança significa também a oportunidade de criar uma base de precificação mais justa para a população. Afinal, hoje a maior parte das seguradoras ainda se baseia mais em demografia, idade, gênero e CEP do que no comportamento dos motoristas. No modelo atual, um homem jovem da periferia acaba pagando mais caro do que um homem da mesma idade de um bairro de alto padrão — mesmo se o primeiro for um ótimo motorista e o segundo não. Ou seja, o potencial segurado sofre descriminação por conta de variáveis que não controla e que o colocam como perfil de risco.

À medida que avançamos para o futuro, o potencial de personalização no setor de seguros é imenso. A visão de dados permite empoderar consumidores para que eles possam tomar decisões mais informadas e assertivas em todas as áreas de suas vidas. O uso inteligente de dados e tecnologia permite uma experiência de seguro fluida, conveniente e, acima de tudo, justa.

Não se trata apenas de calcular prêmios com maior precisão, mas de redefinir completamente a relação entre seguradoras e segurados.


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