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ESG é fundamental para a reputação das empresas

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Rita Amorim
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Empresas não podem descuidar [da gestão de riscos] por conta do valor da marca, diz Valeria Bombim, professora do MBA FESPSP (divulgação Abes). Empresas não podem descuidar [da gestão de riscos] por conta do valor da marca, diz Valeria Bombim, professora do MBA FESPSP (divulgação Abes).

Painel no 1º Congresso Internacional de Resíduos abordou estratégia corporativa para implementar práticas sustentáveis

O Brasil já conta com empresas de saneamento de capital aberto com práticas avançadas de sustentabilidade, como o monitoramento da pegada de carbono nos aterros sanitários. Contudo, nenhuma empresa do setor figurou na edição de 2023 do Ranking Merco de Responsabilidade ESG no Brasil. O alerta foi feito por Valeria Bomfim, professora dos MBAs da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), num dos painéis do 1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos, realizado de 6 a 10 de maio último na FESPSP, localizada no centro da capital paulista.

“Nas cem maiores empresas ranqueadas do ESG, a gente não vê [o setor de] saneamento”, disse Bomfim em sua apresentação no painel “ESG, Tendências Futuras e Visão a Longo Prazo”, ocorrido em 7 de maio último. A pesquisadora, que também atua no IEE-USP (Instituto de Energia e Ambiente), chamou a atenção da plateia para a relevância das práticas de ESG (aspectos ambientais, sociais e de governança) na reputação das empresas. “Quando a gente olha para as dez últimas do ranking, vamos verificar empresas que têm inclusive um impacto ambiental gigantesco (...) e mesmo assim conseguem manter essa questão da reputação”, assinalou a professora da FESPSP.

A reputação também está bastante associada à gestão de riscos socioambientais e de governança das companhias. “Não adianta ter um plano de ação todo preocupado com as questões ambiental e social se a empresa não olha o plano de risco. As empresas na realidade não podem descuidar [da gestão de riscos] por conta do valor da marca”, disse Bomfim.

A gestão de riscos tornou-se tão crucial para o bom desempenho financeiro e a estratégia de sustentabilidade das empresas que o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) lançou em 2006 o “Relatório de Riscos Globais”, publicado anualmente em janeiro. “O que vemos em dez anos [nas edições de 2010 a 2020 do relatório do WEF] é que começamos a ter a presença da cor verde, relacionada aos desastres ambientais, com uma frequência e intensidade cada vez maior”, disse outra participante do painel, Maria Rita Demitró, consultora em ESG e especialista em Sustentabilidade da Veio Sustentabilidade.

“Práticas de Governança na Visão dos Financiadores – Bancos e Governo” foi o tema da apresentação de Carlos Netto, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor convidado da FIA - Fundação Instituto de Administração. Netto destacou na sua participação no painel sobre ESG a necessidade de governos e setor privado aproximarem retórica e realidade no cumprimento de metas de sustentabilidade e redução nas emissões de carbono.

Para aprofundar e acelerar o cumprimento de metas climáticas e de sustentabilidade pelas companhias, Netto recomendou a adoção no Brasil de regulação inspirada na Diretiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD, na sigla em inglês), vigente desde janeiro de 2023 na União Europeia (UE). A Diretiva obriga grandes empresas e companhias listadas em bolsa (exceto microempresas) a divulgar informações sobre riscos e oportunidades decorrentes de questões sociais e ambientais, assim como os impactos de suas atividades nas pessoas e no meio ambiente.

Segundo Netto, na UE as empresas precisam apresentar seus planos, estratégias e metas claras de redução das emissões de carbono. “Precisa comprovar cientificamente que fez [a redução de emissões], documentar o que está entregando para evitar espuma, retórica sem lastro com a realidade.”

Lucio Vicente, diretor-geral do Instituto Akatu, falou no painel sobre as percepções dos consumidores a respeito do conceito de ESG, baseado nos resultados da pesquisa “Vida Saudável e Sustentável 2023”. A pesquisa foi promovida pelo Akatu em parceria com a GlobeScan. Uma das constatações do levantamento, segundo o representante do Akatu, foi o de que “a sustentabilidade ainda está muito distante da realidade das pessoas no dia a dia. Apesar de se falar muito sobre isso, as pessoas não conectam suas atitudes diárias necessariamente com os impactos ambientais e sociais”.

Sobre a FESPSPHá 91 anos a Sociologia e Política está comprometida com o futuro do Brasil, por

Há 91 anos a Fundação Escola de Sociologia e Política está comprometida com o futuro do Brasil, por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, MBA e extensão. Instituição de ensino e pesquisa sem fins lucrativos, a Sociologia e Política é igualmente reconhecida por sua área de projetos para a iniciativa pública e privada em todo o Brasil. Atua também junto a governos interessados na formulação de políticas públicas melhor conectadas aos problemas e demandas da sociedade. Passaram pela FESPSP personalidades expressivas das ciências sociais e da gestão pública e privada do Brasil como Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Carlos Trabuco Cappi (ex-presidente do Bradesco), Darcy Ribeiro, Paulo Henrique Amorim, Mário de Andrade, Horácio Berlinck, Roberto Simonsen, Sérgio Buarque de Holanda e Luiza Erundina.


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